Câncer colorretal: tudo o que você precisa saber

Câncer colorretal: tudo o que você precisa saber

O câncer colorretal atinge as partes do intestino grosso chamadas cólon e reto. Por isso, pode ser chamado de câncer de intestino ou ainda câncer de cólon e reto.

A maioria dos tumores desenvolve-se a partir de pólipos benignos que podem crescer na parede interna (mucosa) do intestino grosso e do reto.

É passível de tratamento, inclusive de cura, quando detectado precocemente, até mesmo em algumas situações de metástases. Nesse caso, é necessário tratamento cirúrgico de outras especialidades.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima cerca de 40 mil novos casos de câncer no cólon e reto no Brasil para cada ano do triênio 2020-2022. Ainda segundo cálculo do órgão, é o segundo mais frequente em homens e mulheres, com exceção do câncer de pele não melanoma.

Fatores de Risco

A doença está relacionada a questões hereditárias e etárias, assim como a hábitos de vida. Pessoas com idade igual ou acima de 50 anos, com obesidade, alimentação não saudável e histórico pessoal também fazem parte do grupo de risco para desenvolvimento do tumor no intestino grosso e reto. Alcoolismo e tabagismo figuram na lista de fatores que aumentam os riscos.

Pessoas com doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, e patologias hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC), precisam fazer exames de rastreamento de oito a dez anos, no máximo, após o início da doença inflamatória. Para casos de família – considerando parente de 1º grau -, esses exames devem integrar a rotina a partir dos 40 anos de idade ou dez anos antes da idade do parente quando foi diagnosticado. Por exemplo, se o pai teve câncer aos 40 anos, o filho precisa começar a rastrear a partir dos 30 anos. Pessoas com rotina saudável, conforme orientação médica, devem fazer o rastreamento a partir dos 45 anos.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas mais comuns associados ao câncer colorretal são sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (alteração da frequência evacuatória, do formato e da consistência das fezes), dor ou desconforto abdominal, desejo constante de evacuar, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente e surgimento de massa abdominal em casos mais avançados. Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é essencial que sejam investigados por um médico, principalmente se persistirem por vários dias.

O diagnóstico definitivo é feito por meio de exame de colonoscopia com biópsia.

Tratamento

O protocolo de tratamento inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Os procedimentos são individualizados e variam conforme o estadiamento e a região do câncer. O procedimento envolve equipe multidisciplinar, com cirurgião, enfermagem, fisioterapeuta, psicoterapeuta, oncologista e radioterapeuta.

Depois de finalizado o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de possíveis recidivas ou metástases e, até mesmo, novos tumores.

Prevenção

Além dos exames periódicos, a prevenção inclui mudanças de estilo de vida, como a prática de atividade física periodicamente, manutenção do peso adequado e uma dieta balanceada. Evitar ingestão de gorduras hidrogenadas (trans), alimentos defumados, carboidratos simples (doces em geral, salgadinhos, frituras, refrigerantes, entre outros alimentos). Bebidas alcoólicas e tabagismo devem ser evitados, entre outros fatores que aumentam as chances de desenvolvimento da doença.

Serviço

O Hospital Amaral Carvalho é primeiro serviço hospitalar do interior paulista especializado em câncer. É referência no tratamento oncológico e transplantes de medula óssea e atende anualmente, em média, 70 mil pacientes de todos os estados do País.

São mais de um milhão de procedimentos como radioterapia e quimioterapia, 322 mil atendimentos e 17 mil cirurgias. Além do tratamento de ponta, oferece um importante apoio social aos seus pacientes e acompanhantes, com mais de 60 mil diárias de hotelaria e 300 mil refeições gratuitamente em suas três casas de apoio.

Fonte: Amaral Carvalho

O câncer colorretal atinge as partes do intestino grosso chamadas cólon e reto. Por isso, pode ser chamado de câncer de intestino ou ainda câncer de cólon e reto.

A maioria dos tumores desenvolve-se a partir de pólipos benignos que podem crescer na parede interna (mucosa) do intestino grosso e do reto.

É passível de tratamento, inclusive de cura, quando detectado precocemente, até mesmo em algumas situações de metástases. Nesse caso, é necessário tratamento cirúrgico de outras especialidades.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima cerca de 40 mil novos casos de câncer no cólon e reto no Brasil para cada ano do triênio 2020-2022. Ainda segundo cálculo do órgão, é o segundo mais frequente em homens e mulheres, com exceção do câncer de pele não melanoma.

Fatores de Risco

A doença está relacionada a questões hereditárias e etárias, assim como a hábitos de vida. Pessoas com idade igual ou acima de 50 anos, com obesidade, alimentação não saudável e histórico pessoal também fazem parte do grupo de risco para desenvolvimento do tumor no intestino grosso e reto. Alcoolismo e tabagismo figuram na lista de fatores que aumentam os riscos.

Pessoas com doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, e patologias hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC), precisam fazer exames de rastreamento de oito a dez anos, no máximo, após o início da doença inflamatória. Para casos de família – considerando parente de 1º grau -, esses exames devem integrar a rotina a partir dos 40 anos de idade ou dez anos antes da idade do parente quando foi diagnosticado. Por exemplo, se o pai teve câncer aos 40 anos, o filho precisa começar a rastrear a partir dos 30 anos. Pessoas com rotina saudável, conforme orientação médica, devem fazer o rastreamento a partir dos 45 anos.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas mais comuns associados ao câncer colorretal são sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (alteração da frequência evacuatória, do formato e da consistência das fezes), dor ou desconforto abdominal, desejo constante de evacuar, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente e surgimento de massa abdominal em casos mais avançados. Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é essencial que sejam investigados por um médico, principalmente se persistirem por vários dias.

O diagnóstico definitivo é feito por meio de exame de colonoscopia com biópsia.

Tratamento

O protocolo de tratamento inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Os procedimentos são individualizados e variam conforme o estadiamento e a região do câncer. O procedimento envolve equipe multidisciplinar, com cirurgião, enfermagem, fisioterapeuta, psicoterapeuta, oncologista e radioterapeuta.

Depois de finalizado o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de possíveis recidivas ou metástases e, até mesmo, novos tumores.

Prevenção

Além dos exames periódicos, a prevenção inclui mudanças de estilo de vida, como a prática de atividade física periodicamente, manutenção do peso adequado e uma dieta balanceada. Evitar ingestão de gorduras hidrogenadas (trans), alimentos defumados, carboidratos simples (doces em geral, salgadinhos, frituras, refrigerantes, entre outros alimentos). Bebidas alcoólicas e tabagismo devem ser evitados, entre outros fatores que aumentam as chances de desenvolvimento da doença.

Serviço

O Hospital Amaral Carvalho é primeiro serviço hospitalar do interior paulista especializado em câncer. É referência no tratamento oncológico e transplantes de medula óssea e atende anualmente, em média, 70 mil pacientes de todos os estados do País.

São mais de um milhão de procedimentos como radioterapia e quimioterapia, 322 mil atendimentos e 17 mil cirurgias. Além do tratamento de ponta, oferece um importante apoio social aos seus pacientes e acompanhantes, com mais de 60 mil diárias de hotelaria e 300 mil refeições gratuitamente em suas três casas de apoio.

Fonte: Amaral Carvalho