Ciência explica o elo entre câncer e obesidade

Ciência explica o elo entre câncer e obesidade

 

Linha Fina

Matéria do jornal Estadão, com participação do Dr. Renato Cagnacci, mastologista do A.C.Camargo Câncer Center, mostra como a obesidade aumenta o risco de desenvolver diversos tipos de tumores 

A obesidade é um problema de saúde pública e traz diversas consequências. Mas, na semana do Dia Mundial da Obesidade (4 de março), trazemos um alerta específico para a relação entre a obesidade e o câncer.

Em matéria divulgada pelo jornal Estadão, especialistas explicam como já é um conhecimento consolidado por diversos estudos epidemiológicos que a obesidade aumenta o risco de desenvolvimento de diversos tipos de tumores. 

Dos mais de 200 tipos conhecidos, a ciência descobriu o elo entre a obesidade e 13 cânceres: fígado, tireoide, ovário, rim, pâncreas, estômago, esôfago, vesícula biliar, tecido que envolve o cérebro e a medula espinhal (meningioma), sanguíneo (mieloma múltiplo), colorretal, mama e endométrio (tecido que reveste o útero).

Com o aumento crescente da obesidade no mundo, desvendar a forma como a gordura excessiva contribui para a formação do tumor pode ajudar na prevenção da doença e na criação de novos remédios e tratamentos específicos para pacientes obesos. 

A obesidade e a formação de tumores

O mastologista Dr. Renato Cagnacci, do A.C.Camargo Cancer Center, explicou ao Estadão que ainda precisam ser esclarecidos alguns mecanismos de como o excesso de gordura favorece o surgimento de células malignas. Mas, pelo menos três razões já são bem conhecidas:

•    Aumento da quantidade de insulina: a obesidade eleva a quantidade deste hormônio, que aumenta o metabolismo e a duplicação celular, o que pode desencadear o surgimento de tumores.
•    Aumento da quantidade de estrogênio e progesterona: a gordura corporal também produz estes dois hormônios femininos, fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama principalmente em mulheres obesas na pós-menopausa.
•    Inflamação crônica: a obesidade desencadeia a produção de algumas citocinas (proteínas excretadas pelas células) que deixam a pessoa em um permanente estado inflamatório, o que aumenta o risco de câncer.
 

Infográfico Estadão

Prevenção contra o câncer

Algumas mudanças na sua rotina e adoção de hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção do câncer.

Clique aqui e confira 9 dicas que trarão maior bem-estar, qualidade de vida e saúde para o seu dia a dia.

 

FONTE:
DR. RENATO CAGNACCI NETO, MASTOLOGISTA DO A.C.CAMARGO CANCER CENTER
ESTADÃO
 

 

Linha Fina

Matéria do jornal Estadão, com participação do Dr. Renato Cagnacci, mastologista do A.C.Camargo Câncer Center, mostra como a obesidade aumenta o risco de desenvolver diversos tipos de tumores 

A obesidade é um problema de saúde pública e traz diversas consequências. Mas, na semana do Dia Mundial da Obesidade (4 de março), trazemos um alerta específico para a relação entre a obesidade e o câncer.

Em matéria divulgada pelo jornal Estadão, especialistas explicam como já é um conhecimento consolidado por diversos estudos epidemiológicos que a obesidade aumenta o risco de desenvolvimento de diversos tipos de tumores. 

Dos mais de 200 tipos conhecidos, a ciência descobriu o elo entre a obesidade e 13 cânceres: fígado, tireoide, ovário, rim, pâncreas, estômago, esôfago, vesícula biliar, tecido que envolve o cérebro e a medula espinhal (meningioma), sanguíneo (mieloma múltiplo), colorretal, mama e endométrio (tecido que reveste o útero).

Com o aumento crescente da obesidade no mundo, desvendar a forma como a gordura excessiva contribui para a formação do tumor pode ajudar na prevenção da doença e na criação de novos remédios e tratamentos específicos para pacientes obesos. 

A obesidade e a formação de tumores

O mastologista Dr. Renato Cagnacci, do A.C.Camargo Cancer Center, explicou ao Estadão que ainda precisam ser esclarecidos alguns mecanismos de como o excesso de gordura favorece o surgimento de células malignas. Mas, pelo menos três razões já são bem conhecidas:

•    Aumento da quantidade de insulina: a obesidade eleva a quantidade deste hormônio, que aumenta o metabolismo e a duplicação celular, o que pode desencadear o surgimento de tumores.
•    Aumento da quantidade de estrogênio e progesterona: a gordura corporal também produz estes dois hormônios femininos, fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama principalmente em mulheres obesas na pós-menopausa.
•    Inflamação crônica: a obesidade desencadeia a produção de algumas citocinas (proteínas excretadas pelas células) que deixam a pessoa em um permanente estado inflamatório, o que aumenta o risco de câncer.
 

Infográfico Estadão

Prevenção contra o câncer

Algumas mudanças na sua rotina e adoção de hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção do câncer.

Clique aqui e confira 9 dicas que trarão maior bem-estar, qualidade de vida e saúde para o seu dia a dia.

 

FONTE:
DR. RENATO CAGNACCI NETO, MASTOLOGISTA DO A.C.CAMARGO CANCER CENTER
ESTADÃO