Câncer de Pulmão: Entenda as diferenças entre cura e remissão

Câncer de Pulmão: Entenda as diferenças entre cura e remissão

Estimativas do INCA apontam que, em 2023, mais de 14 mil mulheres terão câncer de pulmão no Brasil.

No início da tarde de terça-feira (9), o Brasil foi surpreendido com a notícia sobre a morte de Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do país. A artista foi diagnosticada com um câncer de pulmão em maio de 2021 e, a partir de então iniciou uma série de tratamentos até que, em abril de 2022, seu filho, Beto Bueno, escreveu em uma rede social que ela estaria curada.
 
A definição de cura, após um tratamento oncológico, significa que não há vestígios do câncer após a realização de todo o processo terapêutico e que o tumor nunca mais voltará. Este é um assunto delicado e pode ser confundido com remissão.

Remissão é a não detecção de um câncer nos exames laboratoriais e de imagem após o término de um tratamento, o que não significa necessariamente que todas as células cancerosas foram destruídas. A remissão pode ser parcial ou completa.
 
O paciente que permanece em remissão completa por cinco anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado porque o risco de recidiva passa a ser muito baixo. No entanto, algumas células cancerosas podem permanecer no corpo por muitos anos mesmo com o fim do tratamento e fazer com que o câncer retorne.

Quando isso ocorre, é comum que seja nos primeiros cinco anos após o tratamento. Porém, há chances de que o câncer volte mesmo mais tarde. Este é o motivo que leva os médicos a não conseguirem dizer com certeza se o paciente está curado.Não há como prever.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, para 2023, estão previstos o registro de 32.5 mil novos casos de câncer de pulmão. Na população feminina, que registrará cerca de 14 mil novos casos este ano, este câncer já é o quarto mais incidente, enquanto na população masculina é o terceiro.

Câncer de pulmão: sinais e sintomas

Em estágio inicial, é muito difícil notar sinais ou sintomas da doença, por isso é importante ficar atento:


• Tosse que não passa ou piora com o tempo.
• Mudança nas características de tosse que já existia.
• Dor no peito que não passa e piora quando a pessoa respira fundo ou tosse.
• Dor no braço ou no ombro.
• Tossir sangue ou catarro com cor de ferrugem.
• Falta de ar, chiado no peito ou rouquidão.
• Crises repetidas de bronquite ou pneumonia.
• Inchaço no rosto ou pescoço.
• Perda de apetite ou de peso inexplicável.
• Fraqueza ou cansaço.

Quando o câncer de pulmão se dissemina para outras partes do corpo, ele pode causar:


• Dor nos ossos.
• Fraqueza.
• Dor de cabeça, tontura ou convulsões.
• Inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço ou dos ombros.
• Falta de apetite.
• Emagrecimento.

Fonte: A.C Camargo

Estimativas do INCA apontam que, em 2023, mais de 14 mil mulheres terão câncer de pulmão no Brasil.

No início da tarde de terça-feira (9), o Brasil foi surpreendido com a notícia sobre a morte de Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do país. A artista foi diagnosticada com um câncer de pulmão em maio de 2021 e, a partir de então iniciou uma série de tratamentos até que, em abril de 2022, seu filho, Beto Bueno, escreveu em uma rede social que ela estaria curada.
 
A definição de cura, após um tratamento oncológico, significa que não há vestígios do câncer após a realização de todo o processo terapêutico e que o tumor nunca mais voltará. Este é um assunto delicado e pode ser confundido com remissão.

Remissão é a não detecção de um câncer nos exames laboratoriais e de imagem após o término de um tratamento, o que não significa necessariamente que todas as células cancerosas foram destruídas. A remissão pode ser parcial ou completa.
 
O paciente que permanece em remissão completa por cinco anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado porque o risco de recidiva passa a ser muito baixo. No entanto, algumas células cancerosas podem permanecer no corpo por muitos anos mesmo com o fim do tratamento e fazer com que o câncer retorne.

Quando isso ocorre, é comum que seja nos primeiros cinco anos após o tratamento. Porém, há chances de que o câncer volte mesmo mais tarde. Este é o motivo que leva os médicos a não conseguirem dizer com certeza se o paciente está curado.Não há como prever.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, para 2023, estão previstos o registro de 32.5 mil novos casos de câncer de pulmão. Na população feminina, que registrará cerca de 14 mil novos casos este ano, este câncer já é o quarto mais incidente, enquanto na população masculina é o terceiro.

Câncer de pulmão: sinais e sintomas

Em estágio inicial, é muito difícil notar sinais ou sintomas da doença, por isso é importante ficar atento:


• Tosse que não passa ou piora com o tempo.
• Mudança nas características de tosse que já existia.
• Dor no peito que não passa e piora quando a pessoa respira fundo ou tosse.
• Dor no braço ou no ombro.
• Tossir sangue ou catarro com cor de ferrugem.
• Falta de ar, chiado no peito ou rouquidão.
• Crises repetidas de bronquite ou pneumonia.
• Inchaço no rosto ou pescoço.
• Perda de apetite ou de peso inexplicável.
• Fraqueza ou cansaço.

Quando o câncer de pulmão se dissemina para outras partes do corpo, ele pode causar:


• Dor nos ossos.
• Fraqueza.
• Dor de cabeça, tontura ou convulsões.
• Inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço ou dos ombros.
• Falta de apetite.
• Emagrecimento.

Fonte: A.C Camargo