Rastreamento do câncer deve ser considerado um autocuidado

Rastreamento do câncer deve ser considerado um autocuidado

O rastreamento de câncer, acima de tudo, é um autocuidado em relação à nossa saúde. Esse é o pensamento da oncologista clínica da Santa Casa de Maceió, Eliana Rocha, que, diariamente, lida com pacientes que já têm um diagnóstico definido ou estão em busca por respostas. Segundo a especialista, a realização de exames específicos periódicos auxiliam o médico a chegar a um diagnóstico preciso e precoce de câncer. Tratado cedo, as chances de cura são maiores que 90%.

“As pessoas têm uma percepção equivocada de que a maioria dos cânceres são hereditários, que eles são herdáveis. O que não é verdade. Menos de 10% estão nessa categoria. Rastrear a doença é uma ação que todos nós deveríamos saber que existe. Mais do que isso, que existe e em algum momento da nossa vida todos nós devemos realizar exames de rastreamento por um único motivo: eles poderão salvar a nossa vida”, disse a oncologista Eliana Rocha.

A varredura consiste na pesquisa de uma lesão pré-cancerígena ou diagnóstico da doença em estágio inicial em uma determinada população, dividida por gênero (feminino e masculino), a partir de uma faixa etária, com a realização de exames em pessoas que não têm sintomas.

“Você pode até me perguntar: então a senhora pede exames a quem não está sentindo nada? A resposta é sim. Esse é o propósito do rastreamento, realizar uma investigação em quem não tem sintomas. Assim é possível diagnosticar uma lesão, que, se tratada rapidamente, nunca irá evoluir para um câncer. Ou diagnosticar um câncer muito inicial, muito pequenininho, que, se também for tratado de forma rápida as chances de cura são maiores do que 90%”, ressaltou.

De acordo com a especialista da Santa Casa e Maceió, não são todos os canceres passiveis de rastreamento. “Felizmente, os mais frequentes na população são rastreáveis, como os canceres de mama, colorretal, de colo do útero, pulmão e de próstata. No caso do mama, tirando o de pele não melanoma, é o câncer mais frequente nas mulheres e pode ser rastreado com a mamografia. Esse exame deve ser feito a partir dos 40 anos, anualmente. Para o do colo do útero, há o Papanicolau, que deve ser realizado a partir do momento que a mulher se torna sexualmente ativa; ambos podem ser realizados pelo SUS. No caso do câncer de colón e reto, o rastreamento deve ser feito por homens e mulheres a partir dos 45 anos, através da colonoscopia. Já os tabagistas de longa data, ou seja, aqueles que fumaram um maço ou mais por dia, por 15/20 anos, por exemplo, e hoje tem mais de 55 anos, devem fazer uma tomografia com baixa dose de radiação. E recomenda-se que homens a partir dos 40/45 anos de idade realizem a sua primeira consulta no urologista” disse.

O rastreamento começa ainda na consulta, quando o médico coleta informações do histórico de vida do paciente e os fatores de risco que os cercam. Através dela é possível identificar, também, se existe um padrão hereditário de câncer na família, a chamada síndrome hereditária.

“A partir do momento que um padrão é identificado, o paciente é encaminhado ao oncogeneticista para que seja realizado um perfil genético do câncer. Caso seja confirmado, esse trabalho passa a ser totalmente direcionado e personalizado”, finalizou a oncologista clínica, Eliana Rocha.

Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Maceió

O rastreamento de câncer, acima de tudo, é um autocuidado em relação à nossa saúde. Esse é o pensamento da oncologista clínica da Santa Casa de Maceió, Eliana Rocha, que, diariamente, lida com pacientes que já têm um diagnóstico definido ou estão em busca por respostas. Segundo a especialista, a realização de exames específicos periódicos auxiliam o médico a chegar a um diagnóstico preciso e precoce de câncer. Tratado cedo, as chances de cura são maiores que 90%.

“As pessoas têm uma percepção equivocada de que a maioria dos cânceres são hereditários, que eles são herdáveis. O que não é verdade. Menos de 10% estão nessa categoria. Rastrear a doença é uma ação que todos nós deveríamos saber que existe. Mais do que isso, que existe e em algum momento da nossa vida todos nós devemos realizar exames de rastreamento por um único motivo: eles poderão salvar a nossa vida”, disse a oncologista Eliana Rocha.

A varredura consiste na pesquisa de uma lesão pré-cancerígena ou diagnóstico da doença em estágio inicial em uma determinada população, dividida por gênero (feminino e masculino), a partir de uma faixa etária, com a realização de exames em pessoas que não têm sintomas.

“Você pode até me perguntar: então a senhora pede exames a quem não está sentindo nada? A resposta é sim. Esse é o propósito do rastreamento, realizar uma investigação em quem não tem sintomas. Assim é possível diagnosticar uma lesão, que, se tratada rapidamente, nunca irá evoluir para um câncer. Ou diagnosticar um câncer muito inicial, muito pequenininho, que, se também for tratado de forma rápida as chances de cura são maiores do que 90%”, ressaltou.

De acordo com a especialista da Santa Casa e Maceió, não são todos os canceres passiveis de rastreamento. “Felizmente, os mais frequentes na população são rastreáveis, como os canceres de mama, colorretal, de colo do útero, pulmão e de próstata. No caso do mama, tirando o de pele não melanoma, é o câncer mais frequente nas mulheres e pode ser rastreado com a mamografia. Esse exame deve ser feito a partir dos 40 anos, anualmente. Para o do colo do útero, há o Papanicolau, que deve ser realizado a partir do momento que a mulher se torna sexualmente ativa; ambos podem ser realizados pelo SUS. No caso do câncer de colón e reto, o rastreamento deve ser feito por homens e mulheres a partir dos 45 anos, através da colonoscopia. Já os tabagistas de longa data, ou seja, aqueles que fumaram um maço ou mais por dia, por 15/20 anos, por exemplo, e hoje tem mais de 55 anos, devem fazer uma tomografia com baixa dose de radiação. E recomenda-se que homens a partir dos 40/45 anos de idade realizem a sua primeira consulta no urologista” disse.

O rastreamento começa ainda na consulta, quando o médico coleta informações do histórico de vida do paciente e os fatores de risco que os cercam. Através dela é possível identificar, também, se existe um padrão hereditário de câncer na família, a chamada síndrome hereditária.

“A partir do momento que um padrão é identificado, o paciente é encaminhado ao oncogeneticista para que seja realizado um perfil genético do câncer. Caso seja confirmado, esse trabalho passa a ser totalmente direcionado e personalizado”, finalizou a oncologista clínica, Eliana Rocha.

Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Maceió