Câncer tem tratamentos desiguais no SUS e fora da recomendação federal
O estudo “Meu SUS é diferente do teu SUS”, feito pelo Instituto Oncoguia (ONG que dá apoio a pacientes com câncer) foi apresentado no dia 27 de junho em um fórum no Hospital Sírio-Libanês (SP).
Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e buscaram saber se os centros têm diretrizes para tratamento sistêmico do câncer (com remédios), se estão de acordo com o padrão SUS e se há diferenças entre centros de uma mesma cidade e em relação o que é ofertado pela saúde suplementar.
Foram avaliadas diretrizes para quatro tipos de câncer mais comuns (pulmão, colorretal, mama e próstata), todas recomendadas pelo ministério. Dos 52 centros que enviaram informações, 18 não dispõem de diretrizes e 34 têm pelo menos uma. A amostragem representa todos os Estados brasileiros.
No país, há 288 centros que tratam o câncer no SUS. Os hospitais recebem verbas federais por meio das APACs (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade), mas têm autonomia em decidir quais terapias vão adotar.
Uma portaria do Ministério da Saúde determina que as diretrizes sejam validadas pelos gestores de saúde, mas, na prática, isso não ocorre.
Muitos desses centros oncológicos são filantrópicos e não vinculados à Lei de Acesso à Informação. O instituto não revela o nome dos centros pesquisados.
Fonte: Folha de S. Paulo
O estudo “Meu SUS é diferente do teu SUS”, feito pelo Instituto Oncoguia (ONG que dá apoio a pacientes com câncer) foi apresentado no dia 27 de junho em um fórum no Hospital Sírio-Libanês (SP).
Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e buscaram saber se os centros têm diretrizes para tratamento sistêmico do câncer (com remédios), se estão de acordo com o padrão SUS e se há diferenças entre centros de uma mesma cidade e em relação o que é ofertado pela saúde suplementar.
Foram avaliadas diretrizes para quatro tipos de câncer mais comuns (pulmão, colorretal, mama e próstata), todas recomendadas pelo ministério. Dos 52 centros que enviaram informações, 18 não dispõem de diretrizes e 34 têm pelo menos uma. A amostragem representa todos os Estados brasileiros.
No país, há 288 centros que tratam o câncer no SUS. Os hospitais recebem verbas federais por meio das APACs (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade), mas têm autonomia em decidir quais terapias vão adotar.
Uma portaria do Ministério da Saúde determina que as diretrizes sejam validadas pelos gestores de saúde, mas, na prática, isso não ocorre.
Muitos desses centros oncológicos são filantrópicos e não vinculados à Lei de Acesso à Informação. O instituto não revela o nome dos centros pesquisados.
Fonte: Folha de S. Paulo