Casos de Dengue aumentam e pacientes oncológicos devem ficar atentos

Casos de Dengue aumentam e pacientes oncológicos devem ficar atentos

Como parte de seu compromisso com a saúde oncológica do paciente, A.C.Camargo faz alerta e mostra como prevenir a infecção da doença e quais sintomas ficar atento

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e é mais comum em áreas tropicais e subtropicais do globo. Pessoas infectadas podem desenvolver sintomas como febre, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Se infectado pela segunda vez, há um risco maior em desenvolver a forma grave da doença, onde ocorre hemorragia intensa e choque hemorrágico – quando há perda superior a 20% do sangue ou fluido corporal, o que pode ser fatal.

Em pacientes oncológicos, a dengue exige muito mais atenção, principalmente em casos de tumores hematológicos como, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo e no fígado por já existir um comprometimento da funções hepáticas e algum tipo de distúrbio que reduz a produção de plaquetas ou causa anemia.

A dengue também pode afetar as células do fígado e provocar lesões hepáticas, algo mais perigoso para quem tem um câncer de fígado e uma disfunção do órgão do que para a população comum.

Nos primeiros meses de 2023, entre janeiro e o início de março, já foram registrados mais de 300 mil casos de dengue no

Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são quase 100 mil casos a mais do que o registrado no mesmo período de 2022. 

Dengue em pacientes oncológicos: como prevenir?

Pacientes que vivem em áreas endêmicas, que abrigam o mosquito transmissor da dengue,  devem redobrar os cuidados para não favorecer a proliferação de focos do inseto. 

Como se defender: 

  • Não deixe água parada em vasos de planta, pneus ou garrafas no quintal e na piscina, por exemplo;
  • Use repelente: existem alguns tipos comprovadamente eficazes contra o mosquito, Geralmente compostos por ao menos 20% de icaridina;
  • O Aedes Aegypit costuma circular mais durante o final da tarde, período do dia em que o paciente oncológico não pode se esquecer de repassar o repelente.

Repelentes: quais e como utilizar? 

Os repelentes com icaridina são recomendados por comprovação de eficácia e proteção. Porém, se houver alguma contraindicação por parte do dermatologista também podem ser aplicados na pele aqueles à base de DEET, IR3535 e óleo de citronela.

É importante destacar que os repelentes contendo vitamina B e óleo de alho não se mostraram eficazes para insetos e devem ser evitados.

Regras para a aplicação do repelente:

  • Durante o tratamento oncológico, a pele tende a ficar mais ressecada e o uso diário de hidratante é muito importante. Essa hidratação evita pequenas fissuras e mantém o manto lipídico, evitando que o repelente cause irritações.
  • Cuidado para não passar o repelente na região dos olhos, mucosas e áreas com feridas.
  • O repelente deve ser aplicado sobre a roupa e não na pele que será coberta. Exemplo: se for colocar uma calça, vista essa peça de roupa e somente depois aplique o repelente sobre a calça. Nas áreas que não serão cobertas pelas roupas, basta aplicar o repelente sobre a pele descoberta;
  • O aparecimento de uma alergia causada pelo uso de repelente é raro, mas pode ocorrer. Ao sinal de algum tipo de coceira e urticária (placas vermelhas pelo corpo), suspenda o uso do repelente e fale com o seu médico o mais rápido possível.

Como saber se tenho dengue?

Um dos sinais mais comuns é a febre acompanhada de dores de cabeça, no corpo e nas articulações. A dor de cabeça costuma aparecer na região atrás dos olhos, mas pode ocorrer de outras maneiras, a depender do paciente. 
O surgimento de lesões avermelhadas na pele com descamação residual pode acontecer em alguns casos. Não há como prevenir ou tratar as manifestações cutâneas, que tendem a regredir com a resolução da doença. Também podem haver manifestações hemorrágicas discretas como pontos avermelhados, sangramento nasal e gengival. Se isso acontecer, vá ao serviço médico para uma reavaliação.

 

Fonte: A.C Camargo

Como parte de seu compromisso com a saúde oncológica do paciente, A.C.Camargo faz alerta e mostra como prevenir a infecção da doença e quais sintomas ficar atento

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e é mais comum em áreas tropicais e subtropicais do globo. Pessoas infectadas podem desenvolver sintomas como febre, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Se infectado pela segunda vez, há um risco maior em desenvolver a forma grave da doença, onde ocorre hemorragia intensa e choque hemorrágico – quando há perda superior a 20% do sangue ou fluido corporal, o que pode ser fatal.

Em pacientes oncológicos, a dengue exige muito mais atenção, principalmente em casos de tumores hematológicos como, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo e no fígado por já existir um comprometimento da funções hepáticas e algum tipo de distúrbio que reduz a produção de plaquetas ou causa anemia.

A dengue também pode afetar as células do fígado e provocar lesões hepáticas, algo mais perigoso para quem tem um câncer de fígado e uma disfunção do órgão do que para a população comum.

Nos primeiros meses de 2023, entre janeiro e o início de março, já foram registrados mais de 300 mil casos de dengue no

Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são quase 100 mil casos a mais do que o registrado no mesmo período de 2022. 

Dengue em pacientes oncológicos: como prevenir?

Pacientes que vivem em áreas endêmicas, que abrigam o mosquito transmissor da dengue,  devem redobrar os cuidados para não favorecer a proliferação de focos do inseto. 

Como se defender: 

  • Não deixe água parada em vasos de planta, pneus ou garrafas no quintal e na piscina, por exemplo;
  • Use repelente: existem alguns tipos comprovadamente eficazes contra o mosquito, Geralmente compostos por ao menos 20% de icaridina;
  • O Aedes Aegypit costuma circular mais durante o final da tarde, período do dia em que o paciente oncológico não pode se esquecer de repassar o repelente.

Repelentes: quais e como utilizar? 

Os repelentes com icaridina são recomendados por comprovação de eficácia e proteção. Porém, se houver alguma contraindicação por parte do dermatologista também podem ser aplicados na pele aqueles à base de DEET, IR3535 e óleo de citronela.

É importante destacar que os repelentes contendo vitamina B e óleo de alho não se mostraram eficazes para insetos e devem ser evitados.

Regras para a aplicação do repelente:

  • Durante o tratamento oncológico, a pele tende a ficar mais ressecada e o uso diário de hidratante é muito importante. Essa hidratação evita pequenas fissuras e mantém o manto lipídico, evitando que o repelente cause irritações.
  • Cuidado para não passar o repelente na região dos olhos, mucosas e áreas com feridas.
  • O repelente deve ser aplicado sobre a roupa e não na pele que será coberta. Exemplo: se for colocar uma calça, vista essa peça de roupa e somente depois aplique o repelente sobre a calça. Nas áreas que não serão cobertas pelas roupas, basta aplicar o repelente sobre a pele descoberta;
  • O aparecimento de uma alergia causada pelo uso de repelente é raro, mas pode ocorrer. Ao sinal de algum tipo de coceira e urticária (placas vermelhas pelo corpo), suspenda o uso do repelente e fale com o seu médico o mais rápido possível.

Como saber se tenho dengue?

Um dos sinais mais comuns é a febre acompanhada de dores de cabeça, no corpo e nas articulações. A dor de cabeça costuma aparecer na região atrás dos olhos, mas pode ocorrer de outras maneiras, a depender do paciente. 
O surgimento de lesões avermelhadas na pele com descamação residual pode acontecer em alguns casos. Não há como prevenir ou tratar as manifestações cutâneas, que tendem a regredir com a resolução da doença. Também podem haver manifestações hemorrágicas discretas como pontos avermelhados, sangramento nasal e gengival. Se isso acontecer, vá ao serviço médico para uma reavaliação.

 

Fonte: A.C Camargo