Um ano depois de receber diagnóstico, paciente comemora a cura do câncer
Foi no dia 02 de abril de 2022 que a vida de Sumaya Kern da Silva, 29, mudou. Na última quinzena de março ela começou a tossir e sentir irritabilidade na garganta. “Após 15 dias eu busquei um médico em uma cidade vizinha, porque já o conhecia. A princípio, ele disse que estava com uma irritação ou alergia e me receitou antibiótico, mas a sensação não passou. Eu retornei ao consultório e disse que não estava me sentindo melhor e que estava sentindo um inchaço na região do pescoço e dificuldade para respirar”, relembra. Ainda de acordo com ela, a recomendação era para seguir com a medicação, que a sensação passaria.
Sem melhora no quadro e ainda com dificuldades para respirar, Sumaya passou mal no fim de semana e buscou uma Unidade Básica de Saúde (Posto de Saúde) da cidade onde mora, Pérola d’Oeste, e lá foram solicitados exames de sangue, do tórax e da cabeça. “Eu fiz esses exames no dia seguinte, passei mal novamente, e já com o resultado do raio-x em mãos, levei para a médica. Ela me disse que havia necessidade de uma investigação maior e me encaminhou para Pranchita, onde fui encaminhada para Francisco Beltrão para uma tomografia com contraste”. No mesmo dia, ela soube que tinha um tumor entre o pulmão e o coração e foi encaminhada para o Hospital do Câncer Uopeccan de Cascavel.
No hospital, Sumaya passou por uma biópsia que trouxe o diagnóstico conclusivo de Linfoma Difuso de Grandes Células B Não-Hodgkin. Durante o tratamento, ela realizou sessões de quimioterapias e 23 sessões de radioterapia, além de cirurgias.
Para ela, uma combinação de diversos fatores foi essencial para o sucesso do tratamento. “Eu descobri de maneira muito rápida e eficaz, com certeza isso contribuiu para minha cura. O diagnóstico de câncer é uma coisa muito triste, mas eu sempre tive muita fé e confiança de que daria certo, fiz tudo o que foi solicitado pelos médicos, me esforcei na alimentação, água, no sono… e não passei por isso sozinha, minha família foi importantíssima, meu esposo estava comigo em todo momento, meus pais, irmão. Eu tive uma rede de apoio maravilhosa”, finaliza.
“A rede de apoio é importantíssima em qualquer que seja a doença ou quadro clínico. No que se refere a câncer em mulheres, sabemos que muitas delas se responsabilizam pelos demais entes, administram boa parte das finanças e rotinas domésticas, além das que ainda têm as atribuições da maternidade. Logo, quando diagnosticada, surgem inúmeras preocupações para além da saúde, no entanto, é necessário que a mulher volte a atenção para si mesma e tenha a quem demandar responsabilidades”, destaca o psicólogo hospitalar da Uopeccan de Cascavel, Claudecir Verli.
No dia 07 de março, quase um ano após receber o diagnóstico, Sumaya foi presenteada com a notícia de que o câncer entrou em remissão.
Diagnóstico precoce: entenda a importância
Neste dia 08 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma data definida pela OMS para ampliar a importância do diagnóstico precoce e as formas de prevenção contra a doença. Conforme explica a oncologista clínica da Uopeccan de Cascavel Juliana Seeber, o câncer é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo, sendo responsável por mais de 10 milhões de óbitos por ano. “Existem alguns tipos de câncer causados por fatores não modificáveis, em grande parte a prevenção deles é possível, evitando o consumo de bebidas alcoólicas, cigarro, alimentos ricos em gorduras e processados, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, obesidade, sedentarismo… entre os cânceres evitáveis são o câncer de pulmão, colorretal, esôfago, de colo uterino, de estômago e de mama”.
A médica finaliza que, os principais sintomas que devem chamar atenção, são: sangramento vaginal anormal, lesões ou nódulos nas mamas e/ou axilas, dificuldade para urinar, fezes com sangue ou mudança no aspecto das fezes, alteração no hábito intestinal, tosse com câncer.
Fonte: A.C Camargo
Foi no dia 02 de abril de 2022 que a vida de Sumaya Kern da Silva, 29, mudou. Na última quinzena de março ela começou a tossir e sentir irritabilidade na garganta. “Após 15 dias eu busquei um médico em uma cidade vizinha, porque já o conhecia. A princípio, ele disse que estava com uma irritação ou alergia e me receitou antibiótico, mas a sensação não passou. Eu retornei ao consultório e disse que não estava me sentindo melhor e que estava sentindo um inchaço na região do pescoço e dificuldade para respirar”, relembra. Ainda de acordo com ela, a recomendação era para seguir com a medicação, que a sensação passaria.
Sem melhora no quadro e ainda com dificuldades para respirar, Sumaya passou mal no fim de semana e buscou uma Unidade Básica de Saúde (Posto de Saúde) da cidade onde mora, Pérola d’Oeste, e lá foram solicitados exames de sangue, do tórax e da cabeça. “Eu fiz esses exames no dia seguinte, passei mal novamente, e já com o resultado do raio-x em mãos, levei para a médica. Ela me disse que havia necessidade de uma investigação maior e me encaminhou para Pranchita, onde fui encaminhada para Francisco Beltrão para uma tomografia com contraste”. No mesmo dia, ela soube que tinha um tumor entre o pulmão e o coração e foi encaminhada para o Hospital do Câncer Uopeccan de Cascavel.
No hospital, Sumaya passou por uma biópsia que trouxe o diagnóstico conclusivo de Linfoma Difuso de Grandes Células B Não-Hodgkin. Durante o tratamento, ela realizou sessões de quimioterapias e 23 sessões de radioterapia, além de cirurgias.
Para ela, uma combinação de diversos fatores foi essencial para o sucesso do tratamento. “Eu descobri de maneira muito rápida e eficaz, com certeza isso contribuiu para minha cura. O diagnóstico de câncer é uma coisa muito triste, mas eu sempre tive muita fé e confiança de que daria certo, fiz tudo o que foi solicitado pelos médicos, me esforcei na alimentação, água, no sono… e não passei por isso sozinha, minha família foi importantíssima, meu esposo estava comigo em todo momento, meus pais, irmão. Eu tive uma rede de apoio maravilhosa”, finaliza.
“A rede de apoio é importantíssima em qualquer que seja a doença ou quadro clínico. No que se refere a câncer em mulheres, sabemos que muitas delas se responsabilizam pelos demais entes, administram boa parte das finanças e rotinas domésticas, além das que ainda têm as atribuições da maternidade. Logo, quando diagnosticada, surgem inúmeras preocupações para além da saúde, no entanto, é necessário que a mulher volte a atenção para si mesma e tenha a quem demandar responsabilidades”, destaca o psicólogo hospitalar da Uopeccan de Cascavel, Claudecir Verli.
No dia 07 de março, quase um ano após receber o diagnóstico, Sumaya foi presenteada com a notícia de que o câncer entrou em remissão.
Diagnóstico precoce: entenda a importância
Neste dia 08 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma data definida pela OMS para ampliar a importância do diagnóstico precoce e as formas de prevenção contra a doença. Conforme explica a oncologista clínica da Uopeccan de Cascavel Juliana Seeber, o câncer é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo, sendo responsável por mais de 10 milhões de óbitos por ano. “Existem alguns tipos de câncer causados por fatores não modificáveis, em grande parte a prevenção deles é possível, evitando o consumo de bebidas alcoólicas, cigarro, alimentos ricos em gorduras e processados, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, obesidade, sedentarismo… entre os cânceres evitáveis são o câncer de pulmão, colorretal, esôfago, de colo uterino, de estômago e de mama”.
A médica finaliza que, os principais sintomas que devem chamar atenção, são: sangramento vaginal anormal, lesões ou nódulos nas mamas e/ou axilas, dificuldade para urinar, fezes com sangue ou mudança no aspecto das fezes, alteração no hábito intestinal, tosse com câncer.
Fonte: A.C Camargo