Confira 7 mitos e verdades sobre o câncer infantojuvenil

Confira 7 mitos e verdades sobre o câncer infantojuvenil

Segunda causa de morte de crianças no País, o câncer infantojuvenil é uma doença de rápida evolução, mas, em contrapartida, de resposta breve ao tratamento, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). No Brasil são diagnosticados por ano aproximadamente 12 mil crianças e adolescentes com câncer. Cerca de 70% destes pacientes possuem chances de cura se diagnosticados precocemente, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Veja sete mitos e verdades sobre a doença para esclarecer a questão:

  1. Os cânceres das crianças são iguais aos dos adultos.

Mito. Os cânceres mais comuns em adultos, como de pulmão e mama são parte de um grupo de cânceres chamados carcinomas, que são causados, em parte, por fatores ambientais/estilo de vida, quase nunca são vistos em crianças. Muitos cânceres infantojuvenis vêm de células do período em que o bebê ainda estava se desenvolvendo, nos estágios iniciais da gravidez.

  1. A culpa é dos pais.

Mito. Ninguém é culpado pelo câncer infantojuvenil e não há absolutamente nenhuma evidência científica que comprove que criação, atividades rotineiras ou dieta causem câncer em crianças e adolescentes.

  1. O câncer infantil é genético.

Depende. Ocasionalmente os cânceres da criança coincidem numa mesma família. Por exemplo, quando uma criança é diagnosticada com um tumor ocular raro, chamado retinoblastoma, a família será orientada se há necessidade de monitorar a doença em outro parente. Na maioria das famílias onde uma criança foi diagnosticada com câncer, haverá pelo menos outro membro familiar que já teve câncer, mas quase todos estes cânceres ocorrem ao acaso. A doença é causada por alterações nos genes que levam as células a se dividirem anormalmente. No entanto, estas mutações genéticas provavelmente só ocorreram naquele indivíduo.

  1. O câncer pode ser curado.

Verdade. Cerca de 70% dos cânceres infantojuvenis podem ser curados se diagnosticados precocemente. Hoje, a maior parte das crianças não somente é curada da doença, mas vive uma vida plena e ativa. Com o tratamento adequado, os pacientes entram em remissão, isto é, não apresentam mais sinais e sintomas da doença. Ao final de cinco anos após o diagnóstico em remissão, os pacientes são considerados curados.

  1. Criança com câncer não pode tomar vacinas.

Depende. As vacinas vivas, como as contra poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e febre amarela estão contraindicadas em crianças com câncer durante o período de tratamento quimioterápico, porque podem provocar infecção similar à natural, o que deve ser evitado em quem está com o sistema imunológico debilitado. Já as vacinas não vivas, como as contra coqueluche, tétano, difteria e hepatite B, pneumococo, haemophilus e influenza estão liberadas de acordo com cada paciente.

  1. Adolescentes com câncer podem congelar células reprodutivas.

Verdade. Mesmo sendo poucos os procedimentos que causam infertilidade, é possível que adolescentes em tratamento oncológico congelem células reprodutivas para poderem ter filhos no futuro.

  1. Crianças e adolescentes com câncer são mais suscetíveis a infecções.

Verdade. Pessoas em tratamento oncológico, como a quimioterapia, têm maior probabilidade de desenvolverem quadros infecciosos porque o sistema de defesa do organismo fica debilitado, o que dificulta para o paciente combater o processo infeccioso, permitindo que ele se instale e progrida.

Fonte: blog Casa Saudável

Segunda causa de morte de crianças no País, o câncer infantojuvenil é uma doença de rápida evolução, mas, em contrapartida, de resposta breve ao tratamento, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). No Brasil são diagnosticados por ano aproximadamente 12 mil crianças e adolescentes com câncer. Cerca de 70% destes pacientes possuem chances de cura se diagnosticados precocemente, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Veja sete mitos e verdades sobre a doença para esclarecer a questão:

  1. Os cânceres das crianças são iguais aos dos adultos.

Mito. Os cânceres mais comuns em adultos, como de pulmão e mama são parte de um grupo de cânceres chamados carcinomas, que são causados, em parte, por fatores ambientais/estilo de vida, quase nunca são vistos em crianças. Muitos cânceres infantojuvenis vêm de células do período em que o bebê ainda estava se desenvolvendo, nos estágios iniciais da gravidez.

  1. A culpa é dos pais.

Mito. Ninguém é culpado pelo câncer infantojuvenil e não há absolutamente nenhuma evidência científica que comprove que criação, atividades rotineiras ou dieta causem câncer em crianças e adolescentes.

  1. O câncer infantil é genético.

Depende. Ocasionalmente os cânceres da criança coincidem numa mesma família. Por exemplo, quando uma criança é diagnosticada com um tumor ocular raro, chamado retinoblastoma, a família será orientada se há necessidade de monitorar a doença em outro parente. Na maioria das famílias onde uma criança foi diagnosticada com câncer, haverá pelo menos outro membro familiar que já teve câncer, mas quase todos estes cânceres ocorrem ao acaso. A doença é causada por alterações nos genes que levam as células a se dividirem anormalmente. No entanto, estas mutações genéticas provavelmente só ocorreram naquele indivíduo.

  1. O câncer pode ser curado.

Verdade. Cerca de 70% dos cânceres infantojuvenis podem ser curados se diagnosticados precocemente. Hoje, a maior parte das crianças não somente é curada da doença, mas vive uma vida plena e ativa. Com o tratamento adequado, os pacientes entram em remissão, isto é, não apresentam mais sinais e sintomas da doença. Ao final de cinco anos após o diagnóstico em remissão, os pacientes são considerados curados.

  1. Criança com câncer não pode tomar vacinas.

Depende. As vacinas vivas, como as contra poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e febre amarela estão contraindicadas em crianças com câncer durante o período de tratamento quimioterápico, porque podem provocar infecção similar à natural, o que deve ser evitado em quem está com o sistema imunológico debilitado. Já as vacinas não vivas, como as contra coqueluche, tétano, difteria e hepatite B, pneumococo, haemophilus e influenza estão liberadas de acordo com cada paciente.

  1. Adolescentes com câncer podem congelar células reprodutivas.

Verdade. Mesmo sendo poucos os procedimentos que causam infertilidade, é possível que adolescentes em tratamento oncológico congelem células reprodutivas para poderem ter filhos no futuro.

  1. Crianças e adolescentes com câncer são mais suscetíveis a infecções.

Verdade. Pessoas em tratamento oncológico, como a quimioterapia, têm maior probabilidade de desenvolverem quadros infecciosos porque o sistema de defesa do organismo fica debilitado, o que dificulta para o paciente combater o processo infeccioso, permitindo que ele se instale e progrida.

Fonte: blog Casa Saudável