Sensor detecta câncer de mama seis meses antes de nódulo aparecer
Dispositivo criado pela Unicamp tem o tamanho de uma moeda. No Brasil surge um novo caso da doença a cada nove minutos.
Uma pesquisa inédita da Unicamp desenvolveu um equipamento que pode detectar a formação do câncer de mama seis meses antes de algum nódulo aparecer. O dispositivo, que tem o tamanho de uma moeda, possui 64 sensores. Segundo os pesquisadores, quando ele recebe sangue, transforma reação química em corrente elétrica e a partir de gráficos, ele mostra a concentração de uma proteína que se multiplica quando a doença aparece: a HER2.
“Meses antes de desenvolver o câncer de mama, essa proteína começa a ser liberada no sangue. Baseada nessa proposta, a gente tentou criar um dispositivo que fosse capaz de detectar essa proteína em concentrações bem baixas”, afirma a pesquisadora Cecília de Carvalho e Silva.
Grafite de lápis
Normalmente, um microchip é feito de silício, mas para desenvolver a tecnologia, os pesquisadores da Unicamp utilizaram um outro material, o grafeno, que é basicamente grafite de lápis.
O método permite detectar a formação do câncer de mama seis meses antes da formação do nódulo e também poderia ajudar no tratamento, monitorando o nível da proteína durante a realização da quimioterapia.
O equipamento pode se tornar uma prevenção ao tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. São mais de 8 milhões de mortes todo ano.
No Brasil surge um caso a cada 9 minutos e metade dos diagnósticos acontece em estágio avançado, onde o tratamento é mais difícil.
No entanto, antes de ser feito teste em sangue humano, o dispositivo tem que ser aprovado pelo Conselho de Ética da Unicamp e não existe previsão de data para isso acontecer.
Fonte: portal G1
Dispositivo criado pela Unicamp tem o tamanho de uma moeda. No Brasil surge um novo caso da doença a cada nove minutos.
Uma pesquisa inédita da Unicamp desenvolveu um equipamento que pode detectar a formação do câncer de mama seis meses antes de algum nódulo aparecer. O dispositivo, que tem o tamanho de uma moeda, possui 64 sensores. Segundo os pesquisadores, quando ele recebe sangue, transforma reação química em corrente elétrica e a partir de gráficos, ele mostra a concentração de uma proteína que se multiplica quando a doença aparece: a HER2.
“Meses antes de desenvolver o câncer de mama, essa proteína começa a ser liberada no sangue. Baseada nessa proposta, a gente tentou criar um dispositivo que fosse capaz de detectar essa proteína em concentrações bem baixas”, afirma a pesquisadora Cecília de Carvalho e Silva.
Grafite de lápis
Normalmente, um microchip é feito de silício, mas para desenvolver a tecnologia, os pesquisadores da Unicamp utilizaram um outro material, o grafeno, que é basicamente grafite de lápis.
O método permite detectar a formação do câncer de mama seis meses antes da formação do nódulo e também poderia ajudar no tratamento, monitorando o nível da proteína durante a realização da quimioterapia.
O equipamento pode se tornar uma prevenção ao tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. São mais de 8 milhões de mortes todo ano.
No Brasil surge um caso a cada 9 minutos e metade dos diagnósticos acontece em estágio avançado, onde o tratamento é mais difícil.
No entanto, antes de ser feito teste em sangue humano, o dispositivo tem que ser aprovado pelo Conselho de Ética da Unicamp e não existe previsão de data para isso acontecer.
Fonte: portal G1