Conheça este projeto inovador de pesquisa sobre melanoma e seu tratamento com imunoterapia
Seja protagonista: você pode fazer a diferença e ajudar a salvar vidas que tratam um câncer de pele – saiba como
Alguns pacientes com melanoma metastático ou localmente avançado que passam por cirurgia são tratados a seguir com imunoterapia pelo período de um ano.
A imunoterapia é uma forma de tratamento que visa recuperar o controle do sistema imune do paciente contra o tumor. E, para diversas pessoas, essa terapia consegue prevenir o retorno do câncer.
Infelizmente, a imunoterapia não funciona para todos os pacientes e, também, pode gerar, em alguns casos, efeitos colaterais importantes – além de envolver um custo muito alto.
Assim, o desafio neste projeto de pesquisa é tentar identificar os pacientes que vão se beneficiar desse tratamento e apontar aqueles que têm maior risco de sofrer com efeitos colaterais.
“Ao atingirmos esses objetivos, otimizaremos os recursos e pouparemos os pacientes que, infelizmente, não se beneficiariam da imunoterapia. Para tanto, estudaremos biomarcadores de resposta ou toxicidade ao tratamento em amostras de sangue, fezes ou do tumor de cada paciente, isso a partir de diversas técnicas inovadoras disponíveis em nossos laboratórios de pesquisa”, explica o Dr. Milton José de Barros e Silva, oncologista clínico do A.C.Camargo.
Este projeto de pesquisa foi batizado como Marcadores Imunológicos Sistêmicos Relacionados à Recidiva da Doença em Pacientes com Melanoma Submetidos ao Tratamento Adjuvante com Anti-PD-1.
Como funciona o projeto
Este delineamento experimental reúne pacientes com melanoma operados e com alto risco de recidiva (estadio III e IV), que receberam terapia adjuvante (preventiva) com um anticorpo anti-PD-1.
Segundo o Dr. Kenneth Gollob, imunologista e head do Grupo de Pesquisa em Imuno-oncologia Translacional do A.C.Camargo, no momento anterior ao início do tratamento, serão coletadas amostras de sangue e tecido tumoral, que permitirão avaliar o perfil imune solúvel dos pacientes.
Além disso, o Dr. Emmanuel Dias Neto, head do Grupo de Genômica Médica, investigará a microbiota (composição das bactérias) presente em amostras do tumor.
“Os pacientes serão seguidos durante o tratamento e divididos em grupos de respondedores e não respondedores, segundo avaliação radiológica e clínica”, detalha o Dr. Kenneth Gollob.
“Nesta primeira fase de descoberta, esperamos encontrar biomarcadores e populações celulares-chave para o controle ou a progressão do tumor. Numa segunda fase, pretendemos purificar essas populações celulares por sorting e fazer experimentos de estimulação in vitro para avaliar a função real dessas células”, acrescenta o especialista.
Desta forma, esses biomarcadores solúveis ou celulares no sangue, além dos perfis de microbiota, poderão ser usados para entender quais pacientes irão se beneficiar do tratamento e também aqueles com risco de enfrentar efeitos tóxicos colaterais.
Não está incluído ainda neste projeto, mas, futuramente, será avaliado o infiltrado imune do tumor por microscopia de fluorescência e o perfil genético por transcriptoma e exoma.
Fonte: A.C Camargo
Seja protagonista: você pode fazer a diferença e ajudar a salvar vidas que tratam um câncer de pele – saiba como
Alguns pacientes com melanoma metastático ou localmente avançado que passam por cirurgia são tratados a seguir com imunoterapia pelo período de um ano.
A imunoterapia é uma forma de tratamento que visa recuperar o controle do sistema imune do paciente contra o tumor. E, para diversas pessoas, essa terapia consegue prevenir o retorno do câncer.
Infelizmente, a imunoterapia não funciona para todos os pacientes e, também, pode gerar, em alguns casos, efeitos colaterais importantes – além de envolver um custo muito alto.
Assim, o desafio neste projeto de pesquisa é tentar identificar os pacientes que vão se beneficiar desse tratamento e apontar aqueles que têm maior risco de sofrer com efeitos colaterais.
“Ao atingirmos esses objetivos, otimizaremos os recursos e pouparemos os pacientes que, infelizmente, não se beneficiariam da imunoterapia. Para tanto, estudaremos biomarcadores de resposta ou toxicidade ao tratamento em amostras de sangue, fezes ou do tumor de cada paciente, isso a partir de diversas técnicas inovadoras disponíveis em nossos laboratórios de pesquisa”, explica o Dr. Milton José de Barros e Silva, oncologista clínico do A.C.Camargo.
Este projeto de pesquisa foi batizado como Marcadores Imunológicos Sistêmicos Relacionados à Recidiva da Doença em Pacientes com Melanoma Submetidos ao Tratamento Adjuvante com Anti-PD-1.
Como funciona o projeto
Este delineamento experimental reúne pacientes com melanoma operados e com alto risco de recidiva (estadio III e IV), que receberam terapia adjuvante (preventiva) com um anticorpo anti-PD-1.
Segundo o Dr. Kenneth Gollob, imunologista e head do Grupo de Pesquisa em Imuno-oncologia Translacional do A.C.Camargo, no momento anterior ao início do tratamento, serão coletadas amostras de sangue e tecido tumoral, que permitirão avaliar o perfil imune solúvel dos pacientes.
Além disso, o Dr. Emmanuel Dias Neto, head do Grupo de Genômica Médica, investigará a microbiota (composição das bactérias) presente em amostras do tumor.
“Os pacientes serão seguidos durante o tratamento e divididos em grupos de respondedores e não respondedores, segundo avaliação radiológica e clínica”, detalha o Dr. Kenneth Gollob.
“Nesta primeira fase de descoberta, esperamos encontrar biomarcadores e populações celulares-chave para o controle ou a progressão do tumor. Numa segunda fase, pretendemos purificar essas populações celulares por sorting e fazer experimentos de estimulação in vitro para avaliar a função real dessas células”, acrescenta o especialista.
Desta forma, esses biomarcadores solúveis ou celulares no sangue, além dos perfis de microbiota, poderão ser usados para entender quais pacientes irão se beneficiar do tratamento e também aqueles com risco de enfrentar efeitos tóxicos colaterais.
Não está incluído ainda neste projeto, mas, futuramente, será avaliado o infiltrado imune do tumor por microscopia de fluorescência e o perfil genético por transcriptoma e exoma.
Fonte: A.C Camargo