Cuidar da mente faz parte do tratamento oncológico

Cuidar da mente faz parte do tratamento oncológico

Cuidar do corpo é importante, mas a saúde mental não pode ficar de lado

Mente sã, corpo são, já dizia a sabedora popular. Por outro lado, quando pensamos em cuidar da saúde a primeira ideia que pode vir à mente é ir ao médico, fazer exames, checar a pressão arterial, etc., ou qualquer outra medida que tenha a ver com a saúde física. Raramente lembramos de avaliar a nossa saúde mental, que é tão importante para o bem-estar como um todo de um indivíduo. No caso do paciente com câncer, olhar para o lado emocional é necessário e deve fazer parte do tratamento desde o início. 

“É um momento muito especial: enfrentar o diagnóstico de câncer leva a gente pensar em finitude, em ter medo de sofrer… É um momento de estresse, que traz um mundo novo, uma rotina nova, que a princípio é assustadora e preocupante”, comenta Maria Teresa Cruz Lourenço, head da Psico-Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center. 
De olho nisso, cuidar da saúde mental deve ser prioridade para que o paciente possa atravessar o período de tratamento de forma tranquila e confortável. “Precisamos falar cada vez mais sobre isso para não termos medo e sim, tratarmos e cuidarmos para que tudo fique bem e a pessoa possa viver da melhor forma possível”, complementa. 

Atenção aos sintomas de que algo não vai bem com a saúde mental 

Por estar mais fragilizado, o paciente com câncer está mais predisposto a desenvolver quadros de depressão e de ansiedade, além de um risco duas vezes maior para suicídio.  É importante ficar atento aos primeiros sintomas que do ponto de vista psíquico algo não vai bem: quanto mais cedo o diagnóstico for feito e o tratamento iniciado, melhor será para o paciente e seus familiares. 

“Os principais sintomas incluem desânimo, tristeza, sensação de vazio, pensamentos negativos, angústia, agonia, sensação de falta de ar, medo de passar mal, entre outros. Esses são os sinais de um quadro depressão ou ansiedade. Ao notar isso, é importante que o paciente ou seus familiares procurem ajuda”, destaca Maria Teresa. 
Aqueles pacientes que possuem algum transtorno mental prévio ao diagnóstico de câncer também precisam de cuidados desde o começo. “Pacientes com transtorno bipolar, esquizofrenia ou outra doença mental precisam ser acompanhados para que se mantenham estáveis para que o transtorno psiquiátrico não comprometa o tratamento do câncer e vice-versa”, finaliza doutora Maria Teresa. 

Como é feito o tratamento

Após o diagnóstico, a equipe irá definir o tratamento que poderá incluir acompanhamento com o psiquiatra, com a psicóloga ou ambos. Além disso, há a possibilidade de participar de grupos de apoio com outros pacientes. 
“No A.C.Camargo temos alguns grupos de apoio para pacientes, como o Grupo da Mama, o grupo Espaço da Mulher, e o grupo Espaço do Homem e o Grupo de Apoio ao Tabagista.  É muito importante e encorajador que os pacientes possam compartilhar e expor seus sentimentos, experiências, dúvidas, discutir seus medos e trocar ideias de como enfrentar esse momento difícil”, explica a especialista. 

Cuidar do corpo é importante, mas a saúde mental não pode ficar de lado

Mente sã, corpo são, já dizia a sabedora popular. Por outro lado, quando pensamos em cuidar da saúde a primeira ideia que pode vir à mente é ir ao médico, fazer exames, checar a pressão arterial, etc., ou qualquer outra medida que tenha a ver com a saúde física. Raramente lembramos de avaliar a nossa saúde mental, que é tão importante para o bem-estar como um todo de um indivíduo. No caso do paciente com câncer, olhar para o lado emocional é necessário e deve fazer parte do tratamento desde o início. 

“É um momento muito especial: enfrentar o diagnóstico de câncer leva a gente pensar em finitude, em ter medo de sofrer… É um momento de estresse, que traz um mundo novo, uma rotina nova, que a princípio é assustadora e preocupante”, comenta Maria Teresa Cruz Lourenço, head da Psico-Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center. 
De olho nisso, cuidar da saúde mental deve ser prioridade para que o paciente possa atravessar o período de tratamento de forma tranquila e confortável. “Precisamos falar cada vez mais sobre isso para não termos medo e sim, tratarmos e cuidarmos para que tudo fique bem e a pessoa possa viver da melhor forma possível”, complementa. 

Atenção aos sintomas de que algo não vai bem com a saúde mental 

Por estar mais fragilizado, o paciente com câncer está mais predisposto a desenvolver quadros de depressão e de ansiedade, além de um risco duas vezes maior para suicídio.  É importante ficar atento aos primeiros sintomas que do ponto de vista psíquico algo não vai bem: quanto mais cedo o diagnóstico for feito e o tratamento iniciado, melhor será para o paciente e seus familiares. 

“Os principais sintomas incluem desânimo, tristeza, sensação de vazio, pensamentos negativos, angústia, agonia, sensação de falta de ar, medo de passar mal, entre outros. Esses são os sinais de um quadro depressão ou ansiedade. Ao notar isso, é importante que o paciente ou seus familiares procurem ajuda”, destaca Maria Teresa. 
Aqueles pacientes que possuem algum transtorno mental prévio ao diagnóstico de câncer também precisam de cuidados desde o começo. “Pacientes com transtorno bipolar, esquizofrenia ou outra doença mental precisam ser acompanhados para que se mantenham estáveis para que o transtorno psiquiátrico não comprometa o tratamento do câncer e vice-versa”, finaliza doutora Maria Teresa. 

Como é feito o tratamento

Após o diagnóstico, a equipe irá definir o tratamento que poderá incluir acompanhamento com o psiquiatra, com a psicóloga ou ambos. Além disso, há a possibilidade de participar de grupos de apoio com outros pacientes. 
“No A.C.Camargo temos alguns grupos de apoio para pacientes, como o Grupo da Mama, o grupo Espaço da Mulher, e o grupo Espaço do Homem e o Grupo de Apoio ao Tabagista.  É muito importante e encorajador que os pacientes possam compartilhar e expor seus sentimentos, experiências, dúvidas, discutir seus medos e trocar ideias de como enfrentar esse momento difícil”, explica a especialista.