Há espaço para radioterapia para sarcoma retroperitonial em 2023?

Há espaço para radioterapia para sarcoma retroperitonial em 2023?

Oncologista do Princess Margaret Cancer Center apresenta estudo sobre o impacto da radioterapia pré-operatória somada a cirurgia versus cirurgia isolada na sobrevida livre de recorrência abdominal.
 

O primeiro dia de apresentações na 7ª edição do Next Frontiers to Cure Cancer, promovido pelo A.C.Camargo Cancer Center não para. Ao todo, serão dois dias que somam mais de 160 horas de conteúdo ministrados por 280 palestrantes nacionais e internacionais. 

Abrindo a programação da tarde, na arena 2, do congresso, David Kirsch, oncologista do Princess Margaret Cancer Center Health Network, apresentou o painel “Há espaço para radioterapia para sarcomas retroperitoniais em 2023?”. Durante a apresentação o oncologista canadense apresentou os resultados do estudo Preoperative radiotherapy plus surgery versus surgery alone for patients with primary retroperitoneal sarcoma (EORTC-62092: STRASS): a multicentre, open-label, randomised, phase 3 trial, publicado na Lancet Oncology.

“Sabemos que a radioterapia vai aumentar as taxas de controle sobre o tumor, então aqui temos dados de um estudo randomizado controlado com pacientes de sarcoma de partes moles que passaram por cirurgia ou radioterapia. No caso da radioterapia, ela aumentou o controle mas não apresentou impacto na taxa de sobrevida, essa conclusão foi baseada em dados de monitoramento de 20 anos dos desfechos acompanhados”, acrescenta Kirsch.

De acordo com o estudo abordado por Kirsch, ao contrário dos sarcomas de extremidades, a eficácia da radioterapia para o sarcoma retroperitoneal não está estabelecida. O objetivo estudo foi avaliar o impacto da radioterapia pré-operatória somada a cirurgia versus cirurgia isolada na sobrevida livre de recorrência abdominal.

 

Fonte: A.C Camargo

Oncologista do Princess Margaret Cancer Center apresenta estudo sobre o impacto da radioterapia pré-operatória somada a cirurgia versus cirurgia isolada na sobrevida livre de recorrência abdominal.
 

O primeiro dia de apresentações na 7ª edição do Next Frontiers to Cure Cancer, promovido pelo A.C.Camargo Cancer Center não para. Ao todo, serão dois dias que somam mais de 160 horas de conteúdo ministrados por 280 palestrantes nacionais e internacionais. 

Abrindo a programação da tarde, na arena 2, do congresso, David Kirsch, oncologista do Princess Margaret Cancer Center Health Network, apresentou o painel “Há espaço para radioterapia para sarcomas retroperitoniais em 2023?”. Durante a apresentação o oncologista canadense apresentou os resultados do estudo Preoperative radiotherapy plus surgery versus surgery alone for patients with primary retroperitoneal sarcoma (EORTC-62092: STRASS): a multicentre, open-label, randomised, phase 3 trial, publicado na Lancet Oncology.

“Sabemos que a radioterapia vai aumentar as taxas de controle sobre o tumor, então aqui temos dados de um estudo randomizado controlado com pacientes de sarcoma de partes moles que passaram por cirurgia ou radioterapia. No caso da radioterapia, ela aumentou o controle mas não apresentou impacto na taxa de sobrevida, essa conclusão foi baseada em dados de monitoramento de 20 anos dos desfechos acompanhados”, acrescenta Kirsch.

De acordo com o estudo abordado por Kirsch, ao contrário dos sarcomas de extremidades, a eficácia da radioterapia para o sarcoma retroperitoneal não está estabelecida. O objetivo estudo foi avaliar o impacto da radioterapia pré-operatória somada a cirurgia versus cirurgia isolada na sobrevida livre de recorrência abdominal.

 

Fonte: A.C Camargo