Novidades e expectativa

Novidades e expectativa

Algumas das novidades que têm trazido otimismo na luta contra o câncer são a medicina de precisão e a recém-chegada imunoterapia — ou imuno-oncologia —, perspectivas importantes para o tratamento dos diversos tipos da doença que devem acometer homens e mulheres este ano no país (veja o quadro). Só em 2016, o Brasil deverá registrar mais de 596 mil novos casos de câncer, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Na medicina de precisão, alterações específicas da célula do tumor são identificadas por meio de métodos diagnósticos. É a chamada terapia-alvo. O alvo, no caso, é a mutação da célula. Depois de identificado, fica mais fácil saber qual droga receitar ao paciente. “Ao fazer isso, aumentamos a eficácia; provavelmente reduzimos os efeitos colaterais e o custo para o sistema”, explica Carlos Gil, vice-presidente para Pesquisa Clínica e Estudos Cooperativos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Essa nova forma de tratamento tem um paralelo com outra, a imunoterapia. Nesse caso, em vez de usar uma droga contra a Novidades e expectativa célula do tumor, usa-se um medicamento que estimula o sistema imunológico ou o reeduca a lutar contra essa célula. Carlos Gil relata que esses são medicamentos aprovados em diversos países e, recentemente, um deles foi aprovado também no Brasil e deve estar no mercado no segundo semestre. Rafael Kaliks, do Instituto Oncoguia, ressalta que, apesar dos benefícios, o custo desse tratamento ainda é elevado. “Temos que ver como vamos fazer para oferecer para toda a população esses medicamentos”, diz.

Radioterapia

O Plano de Expansão da Radioterapia no SUS é outro projeto que tem gerado grande expectativa entre a comunidade médica e os pacientes, pois ajudaria a diminuir a fila por esse tipo de tratamento. A previsão é de que 80 equipamentos sejam instalados até 2018. Quatro deveriam ter sido entregues no ano passado, mas ainda não há nenhum em funcionamento. A previsão é de que o primeiro seja instalado em agosto deste ano, de acordo com informações apresentadas por EduardoWeltman, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), durante o 6º Fórum Oncoguia. Sandro Martins, coordenador-geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, garantiu que o prazo final será cumprido.

Marco Aurélio de Carvalho,também do Ministério da Saúde, conta que essa foi amaior compra de equipamentosdo tiponomundo, mas que “o processo entre a decisão de compra e a entrada em funcionamento dos equipamentos é tão burocrático quanto a compra de caças ou de um submarino nuclear”.

A pasta informou ainda que, entre 2010 e 2015, foram instalados 51 aceleradores lineares e que foi programada a aquisição de outros 74 no mesmo período — 18 por meio do Programa Exapande e 56 via convênio.

Fonte: Correio Braziliense

Algumas das novidades que têm trazido otimismo na luta contra o câncer são a medicina de precisão e a recém-chegada imunoterapia — ou imuno-oncologia —, perspectivas importantes para o tratamento dos diversos tipos da doença que devem acometer homens e mulheres este ano no país (veja o quadro). Só em 2016, o Brasil deverá registrar mais de 596 mil novos casos de câncer, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Na medicina de precisão, alterações específicas da célula do tumor são identificadas por meio de métodos diagnósticos. É a chamada terapia-alvo. O alvo, no caso, é a mutação da célula. Depois de identificado, fica mais fácil saber qual droga receitar ao paciente. “Ao fazer isso, aumentamos a eficácia; provavelmente reduzimos os efeitos colaterais e o custo para o sistema”, explica Carlos Gil, vice-presidente para Pesquisa Clínica e Estudos Cooperativos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Essa nova forma de tratamento tem um paralelo com outra, a imunoterapia. Nesse caso, em vez de usar uma droga contra a Novidades e expectativa célula do tumor, usa-se um medicamento que estimula o sistema imunológico ou o reeduca a lutar contra essa célula. Carlos Gil relata que esses são medicamentos aprovados em diversos países e, recentemente, um deles foi aprovado também no Brasil e deve estar no mercado no segundo semestre. Rafael Kaliks, do Instituto Oncoguia, ressalta que, apesar dos benefícios, o custo desse tratamento ainda é elevado. “Temos que ver como vamos fazer para oferecer para toda a população esses medicamentos”, diz.

Radioterapia

O Plano de Expansão da Radioterapia no SUS é outro projeto que tem gerado grande expectativa entre a comunidade médica e os pacientes, pois ajudaria a diminuir a fila por esse tipo de tratamento. A previsão é de que 80 equipamentos sejam instalados até 2018. Quatro deveriam ter sido entregues no ano passado, mas ainda não há nenhum em funcionamento. A previsão é de que o primeiro seja instalado em agosto deste ano, de acordo com informações apresentadas por EduardoWeltman, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), durante o 6º Fórum Oncoguia. Sandro Martins, coordenador-geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, garantiu que o prazo final será cumprido.

Marco Aurélio de Carvalho,também do Ministério da Saúde, conta que essa foi amaior compra de equipamentosdo tiponomundo, mas que “o processo entre a decisão de compra e a entrada em funcionamento dos equipamentos é tão burocrático quanto a compra de caças ou de um submarino nuclear”.

A pasta informou ainda que, entre 2010 e 2015, foram instalados 51 aceleradores lineares e que foi programada a aquisição de outros 74 no mesmo período — 18 por meio do Programa Exapande e 56 via convênio.

Fonte: Correio Braziliense