O câncer colorretal e os impactos da Covid-19

O câncer colorretal e os impactos da Covid-19

Pesquisa realizada no A.C.Camargo Câncer Center analisou o contexto da pandemia no diagnóstico e no tratamento, além de projetar o futuro

Pacientes com câncer colorretal, claro, também foram impactados pela pandemia da Covid-19.

Essa temática motivou um estudo de grande relevância: Impact of Covid-19 Pandemic on Initial Presentation of Colorectal Cancer: Barriers to Access to Cancer Care Identified from a Comprehensive Cancer Center in Brazil (em tradução livre, Impacto da Pandemia de Covid-19 na Apresentação Inicial do Câncer Colorretal: Barreiras de Acesso ao Tratamento do Câncer Identificadas em um Abrangente Câncer Center no Brasil).

Publicado na conceituada revista científica British Journal of Surgery, este trabalho começou a nascer no meio da chamada primeira onda da pandemia, entre maio e junho de 2020.

“Foi quando começamos a observar que, além de uma queda vertiginosa de novos casos de câncer colorretal, havia uma tendência de aumento de casos mais avançados”, conta o Dr. Samuel Aguiar Junior, autor do estudo e líder do Centro de Referência em Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center.


A mecânica da pesquisa

De acordo com o Dr. Samuel Aguiar, o desenho do estudo foi levantar o número de casos novos de câncer colorretal, os estadiamentos da doença desses pacientes quando deram entrada no A.C.Camargo e o perfil sócio-demográfico dessas pessoas. 

“A partir daí, comparamos com os números do mesmo período em 2019”, explica o Dr. Samuel.


Câncer colorretal na pandemia: conclusões 

Além da queda vertiginosa do número de casos diagnosticados, já que as pessoas permaneceram em suas casas, os resultados confirmaram que a pandemia também causou um diagnóstico mais tardio nos casos que vieram para tratamento. 

Segundo o Dr. Samuel Aguiar Junior, um impacto na sobrevida deve vir nos próximos anos por consequência da pandemia.

“Os resultados e as conclusões nos mostram que, mesmo continuando com as medidas sanitárias de combate à pandemia, os serviços de saúde devem se organizar para manter abertas as vias de diagnóstico e tratamento oncológico”, afirma o médico.

Fonte: A.C Camargo

Pesquisa realizada no A.C.Camargo Câncer Center analisou o contexto da pandemia no diagnóstico e no tratamento, além de projetar o futuro

Pacientes com câncer colorretal, claro, também foram impactados pela pandemia da Covid-19.

Essa temática motivou um estudo de grande relevância: Impact of Covid-19 Pandemic on Initial Presentation of Colorectal Cancer: Barriers to Access to Cancer Care Identified from a Comprehensive Cancer Center in Brazil (em tradução livre, Impacto da Pandemia de Covid-19 na Apresentação Inicial do Câncer Colorretal: Barreiras de Acesso ao Tratamento do Câncer Identificadas em um Abrangente Câncer Center no Brasil).

Publicado na conceituada revista científica British Journal of Surgery, este trabalho começou a nascer no meio da chamada primeira onda da pandemia, entre maio e junho de 2020.

“Foi quando começamos a observar que, além de uma queda vertiginosa de novos casos de câncer colorretal, havia uma tendência de aumento de casos mais avançados”, conta o Dr. Samuel Aguiar Junior, autor do estudo e líder do Centro de Referência em Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center.


A mecânica da pesquisa

De acordo com o Dr. Samuel Aguiar, o desenho do estudo foi levantar o número de casos novos de câncer colorretal, os estadiamentos da doença desses pacientes quando deram entrada no A.C.Camargo e o perfil sócio-demográfico dessas pessoas. 

“A partir daí, comparamos com os números do mesmo período em 2019”, explica o Dr. Samuel.


Câncer colorretal na pandemia: conclusões 

Além da queda vertiginosa do número de casos diagnosticados, já que as pessoas permaneceram em suas casas, os resultados confirmaram que a pandemia também causou um diagnóstico mais tardio nos casos que vieram para tratamento. 

Segundo o Dr. Samuel Aguiar Junior, um impacto na sobrevida deve vir nos próximos anos por consequência da pandemia.

“Os resultados e as conclusões nos mostram que, mesmo continuando com as medidas sanitárias de combate à pandemia, os serviços de saúde devem se organizar para manter abertas as vias de diagnóstico e tratamento oncológico”, afirma o médico.

Fonte: A.C Camargo