Radioterapia: aula inaugural destaca necessidade de mão de obra especializada
A importância da formação e da atualização de profissionais para o tratamento e controle do câncer no Brasil foi destacada durante a Aula Inaugural do Programa Nacional de Formação em Radioterapia, realizada em julho, no Hotel Vila Galé, no Rio de Janeiro. “Este programa será um marco e reforça a presença da Fundação do Câncer e do Instituto Nacional de Câncer na atenção completa ao paciente”, afirmou o presidente do Conselho de Curadores da Fundação, Marcos Moraes, na abertura do evento.
O Programa Nacional de Formação em Radioterapia foi idealizado pela Fundação e é desenvolvido em parceria com o Laboratório de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Inca. Para viabilizar a iniciativa, empresas e pessoas físicas fizeram doações com o incentivo fiscal do Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica), do Ministério da Saúde.
Em sua aula, intitulada A Evolução Tecnológica da Radioterapia, o coordenador científico do Programa, Carlos Eduardo Almeida, Ph.D., colaborador da Fundação e professor titular em Física Médica da Uerj, apresentou números que mostram a necessidade da realização dos cursos de Qualificação Profissional para Técnicos em Radioterapia, de Mestrado Profissional em Física Médica e de Atualização.
“O Governo Federal propôs um programa corajoso de aquisição de 100 equipamentos de radioterapia para o país. Cada equipamento novo requer um médico, um físico e quatro técnicos. Nosso objetivo é formar, em dois anos, 22 físicos especializados em radioterapia e quatro turmas de 20 técnicos, além de realizarmos cursos de atualização: oito para médicos e quatro para físicos”, detalhou Carlos Eduardo. Segundo ele, ao final do programa, o Brasil será capaz de tratar mais 20 mil pacientes que precisam de radioterapia.
O diretor-geral do Inca, Luis Fernando Bouzas, ressaltou a carência, no mercado atual, de profissionais capacitados e atualizados na área de Radioterapia. “É muito importante que nós possamos oferecer esse tratamento aos pacientes com mais agilidade e qualidade. Não adianta termos as máquinas e mais incentivos à criação de serviços se não tivermos os profissionais adequados para atuar neles”, afirma.
“O governo foi audacioso quando anunciou o Programa de Expansão da Radioterapia. Dois grandes realizadores aceitaram o desafio de formar e atualizar profissionais da área para atender a demanda nacional: o doutor Marcos Moraes e o professor Carlos Eduardo de Almeida, que me convidaram para, juntos, colocarmos em prática os cursos de formação e atualização de profissionais”, acrescentou Carlos Manoel de Araújo, chefe do Serviço de Radioterapia do Inca.
Alunos e professores prestigiaram o evento
Cerca de cem pessoas estiveram presentes na Aula Inaugural, entre elas vários dos 42 alunos, que vieram de todas as regiões do país e são vinculados a hospitais públicos ou filantrópicos, contemplados no Plano de Expansão da Radioterapia do Ministério de Saúde, e a estabelecimentos de saúde privados. Também compareceram ao evento alguns dos 45 professores dos cursos.
Outras presenças na Aula Inaugural foram as de representantes do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (Abificc). “Mais uma vez, a Fundação está de parabéns. O doutor Marcos Moraes foi um dos idealizadores do Pronon e, graças aos recursos obtidos através deste programa, está sendo possível desenvolver uma iniciativa na área de educação continuada. Equipamentos são importantes, mas a formação e a reciclagem dos profissionais são muito mais, em relação ao tratamento de Radioterapia”, declarou Pascoal Marracini, presidente da Abificc.
Algumas empresas que fizeram doações ao Programa também marcaram presença no evento. “Em 2014, a Vale destinou recursos incentivados por meio do Pronon para o Programa Nacional de Formação em Radioterapia, da Fundação do Câncer, por se tratar de um projeto de abrangência nacional que capacitará técnicos e médicos oncologistas de inúmeros dos seus territórios de atuação. A Vale acredita que o câncer é um problema de todos nós e, por meio do Pronon, realiza, desde 2014, parcerias com entidades filantrópicas que visam a melhoria dos processos de prevenção e tratamento do câncer no Brasil”, disse Maria Angert Poirson, especialista em Relações com a Comunidade da Vale.
Fonte: Fundação do Câncer
A importância da formação e da atualização de profissionais para o tratamento e controle do câncer no Brasil foi destacada durante a Aula Inaugural do Programa Nacional de Formação em Radioterapia, realizada em julho, no Hotel Vila Galé, no Rio de Janeiro. “Este programa será um marco e reforça a presença da Fundação do Câncer e do Instituto Nacional de Câncer na atenção completa ao paciente”, afirmou o presidente do Conselho de Curadores da Fundação, Marcos Moraes, na abertura do evento.
O Programa Nacional de Formação em Radioterapia foi idealizado pela Fundação e é desenvolvido em parceria com o Laboratório de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Inca. Para viabilizar a iniciativa, empresas e pessoas físicas fizeram doações com o incentivo fiscal do Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica), do Ministério da Saúde.
Em sua aula, intitulada A Evolução Tecnológica da Radioterapia, o coordenador científico do Programa, Carlos Eduardo Almeida, Ph.D., colaborador da Fundação e professor titular em Física Médica da Uerj, apresentou números que mostram a necessidade da realização dos cursos de Qualificação Profissional para Técnicos em Radioterapia, de Mestrado Profissional em Física Médica e de Atualização.
“O Governo Federal propôs um programa corajoso de aquisição de 100 equipamentos de radioterapia para o país. Cada equipamento novo requer um médico, um físico e quatro técnicos. Nosso objetivo é formar, em dois anos, 22 físicos especializados em radioterapia e quatro turmas de 20 técnicos, além de realizarmos cursos de atualização: oito para médicos e quatro para físicos”, detalhou Carlos Eduardo. Segundo ele, ao final do programa, o Brasil será capaz de tratar mais 20 mil pacientes que precisam de radioterapia.
O diretor-geral do Inca, Luis Fernando Bouzas, ressaltou a carência, no mercado atual, de profissionais capacitados e atualizados na área de Radioterapia. “É muito importante que nós possamos oferecer esse tratamento aos pacientes com mais agilidade e qualidade. Não adianta termos as máquinas e mais incentivos à criação de serviços se não tivermos os profissionais adequados para atuar neles”, afirma.
“O governo foi audacioso quando anunciou o Programa de Expansão da Radioterapia. Dois grandes realizadores aceitaram o desafio de formar e atualizar profissionais da área para atender a demanda nacional: o doutor Marcos Moraes e o professor Carlos Eduardo de Almeida, que me convidaram para, juntos, colocarmos em prática os cursos de formação e atualização de profissionais”, acrescentou Carlos Manoel de Araújo, chefe do Serviço de Radioterapia do Inca.
Alunos e professores prestigiaram o evento
Cerca de cem pessoas estiveram presentes na Aula Inaugural, entre elas vários dos 42 alunos, que vieram de todas as regiões do país e são vinculados a hospitais públicos ou filantrópicos, contemplados no Plano de Expansão da Radioterapia do Ministério de Saúde, e a estabelecimentos de saúde privados. Também compareceram ao evento alguns dos 45 professores dos cursos.
Outras presenças na Aula Inaugural foram as de representantes do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (Abificc). “Mais uma vez, a Fundação está de parabéns. O doutor Marcos Moraes foi um dos idealizadores do Pronon e, graças aos recursos obtidos através deste programa, está sendo possível desenvolver uma iniciativa na área de educação continuada. Equipamentos são importantes, mas a formação e a reciclagem dos profissionais são muito mais, em relação ao tratamento de Radioterapia”, declarou Pascoal Marracini, presidente da Abificc.
Algumas empresas que fizeram doações ao Programa também marcaram presença no evento. “Em 2014, a Vale destinou recursos incentivados por meio do Pronon para o Programa Nacional de Formação em Radioterapia, da Fundação do Câncer, por se tratar de um projeto de abrangência nacional que capacitará técnicos e médicos oncologistas de inúmeros dos seus territórios de atuação. A Vale acredita que o câncer é um problema de todos nós e, por meio do Pronon, realiza, desde 2014, parcerias com entidades filantrópicas que visam a melhoria dos processos de prevenção e tratamento do câncer no Brasil”, disse Maria Angert Poirson, especialista em Relações com a Comunidade da Vale.
Fonte: Fundação do Câncer