Tratamento pode ajudar mulheres com câncer de ovário
O uso de um tratamento genético para administrar uma proteína que suprime o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos femininos pode melhorar a vida de mulheres com câncer recorrente de ovário, como ficou provado após testes em ratos, diz um estudo publicado pela “PNAS”, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Especialistas do Hospital Geral de Massachusetts conseguiram eliminar em ratos o crescimento de tumores de ovário resistentes à quimioterapia. Para isso, as cobaias receberam uma injeção com uma versão modificada de uma proteína, a MIS, imprescindível para o desenvolvimento sexual.
Durante o desenvolvimento embrionário, os tecidos em embriões macho secretam a proteína conhecida como Substância Inibidora de Müller (MIS) para impedir o amadurecimento do canal de Müller, que de outra maneira daria lugar a órgãos reprodutivos femininos.
Apesar de os estudos anteriores terem conseguido demonstrar que a MIS suprimia o crescimento do câncer de ovário ao ter como alvo as células-tronco do câncer que resistem à quimioterapia, não se tinha conseguido produzir, em quantidade suficiente, proteínas de alta qualidade para os testes pré-clínicos.
O estudo atual utiliza uma forma modificada do gene da MIS para gerar uma proteína de alta pureza e eficácia, que se combina com um vetor conhecido como AAV9, para fazê-la chegar à cavidade peritoneal, um lugar onde o câncer de ovário é recorrente.
A eficácia dessa versão modificada da MIS junto ao vetor AAV9 foi testada em ratos que desenvolveram tumores induzidos após o implante de células cancerosas de cinco pacientes. O resultado foi “uma inibição significativa do crescimento dos tumores que tinham sido gerados com células de três dos cinco pacientes”.
Fonte: Exame
O uso de um tratamento genético para administrar uma proteína que suprime o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos femininos pode melhorar a vida de mulheres com câncer recorrente de ovário, como ficou provado após testes em ratos, diz um estudo publicado pela “PNAS”, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Especialistas do Hospital Geral de Massachusetts conseguiram eliminar em ratos o crescimento de tumores de ovário resistentes à quimioterapia. Para isso, as cobaias receberam uma injeção com uma versão modificada de uma proteína, a MIS, imprescindível para o desenvolvimento sexual.
Durante o desenvolvimento embrionário, os tecidos em embriões macho secretam a proteína conhecida como Substância Inibidora de Müller (MIS) para impedir o amadurecimento do canal de Müller, que de outra maneira daria lugar a órgãos reprodutivos femininos.
Apesar de os estudos anteriores terem conseguido demonstrar que a MIS suprimia o crescimento do câncer de ovário ao ter como alvo as células-tronco do câncer que resistem à quimioterapia, não se tinha conseguido produzir, em quantidade suficiente, proteínas de alta qualidade para os testes pré-clínicos.
O estudo atual utiliza uma forma modificada do gene da MIS para gerar uma proteína de alta pureza e eficácia, que se combina com um vetor conhecido como AAV9, para fazê-la chegar à cavidade peritoneal, um lugar onde o câncer de ovário é recorrente.
A eficácia dessa versão modificada da MIS junto ao vetor AAV9 foi testada em ratos que desenvolveram tumores induzidos após o implante de células cancerosas de cinco pacientes. O resultado foi “uma inibição significativa do crescimento dos tumores que tinham sido gerados com células de três dos cinco pacientes”.
Fonte: Exame