Câncer de mama: tudo o que você precisa saber

Câncer de mama: tudo o que você precisa saber

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil em 2021. Esse, que é o tipo mais frequente entre as mulheres de todo o País, exceto pelos casos de pele não melanoma e, embora seja raro, pode acometer homens, tem como sintoma mais comum o nódulo palpável.
  
O crescimento desordenado das células que pode provocar tumores na mama será o responsável por mais de 18 mil mortes neste ano, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer, do Inca. No entanto, o isolamento causado por conta da pandemia da Covid-19 e o receio da contaminação fizeram com que muitas pessoas deixassem de ir às unidades de saúde para exames de rotina ou atendimento médico, prejudicando o diagnóstico precoce. De acordo com dados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital Amaral Carvalho, foram registrados 177 novos casos de câncer de mama em estágio avançado em 2020, aumento proporcional de 4,9% em relação a 2019.
 
Sem um fator único de risco, esse tipo de câncer pode estar relacionado a questões genéticas, como mutação de alguns genes, ou hereditariedade, quando há casos de câncer de ovário na família, por exemplo.
 
 
Fatores de risco
A idade é um dos fatores de risco mais importantes: cerca de quatro a cada cinco casos ocorrem a partir dos 50 anos, conforme dados do Inca. Obesidade, sedentarismo, menopausa tardia e frequente exposição a radiações ionizantes são outras possíveis causas.
 
Com vários subtipos, o câncer de mama pode evoluir de diferentes formas, a depender das características de cada tumor. Em alguns casos, tem desenvolvimento rápido, em outros, pode crescer lentamente.
 
Sintomas
Os sintomas também variam de acordo com o tipo de tumor, mas nódulos palpáveis fixos e, geralmente, indolores, são a principal manifestação da doença. Outras alterações como pele da mama avermelhada, retraída ou semelhante à de uma casca de laranja; mudanças no bico do peito (mamilo); inchaço ou assimetria das mamas; secreções e nódulos nas axilas ou no pescoço que não somem também são sinais de alerta.
 
Ter algum desses sintomas não significa ter câncer. Existem inúmeras outras doenças de mama que podem provocar esses sinais e que são simples de tratar. Por isso, o acompanhamento médico de rotina é muito importante.
 
As mulheres devem observar suas mamas sempre que possível e no momento mais adequado (no banho, ao trocar de roupa) para notar qualquer mudança. Quando as alterações permanecem, é importante procurar um posto de saúde ou atendimento médico especializado para avaliação mais detalhada.
 
Prevenção
Para prevenir o câncer de mama, é recomendado manter hábitos saudáveis como a prática de atividade física e alimentação equilibrada. O aleitamento também contribui para evitar a doença: amamentar pelo tempo máximo possível é um importante fator de proteção.
 
Evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal, também é uma forma de prevenção desse tipo de câncer.
 
Como na maioria dos casos oncológicos, o diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura e da realização de procedimentos menos invasivos. Ferramentas importantes para a detecção em fase inicial são os exames de rastreamento, que devem ser solicitados pelo médico, quando necessário.
 
A mamografia é o exame de imagem considerado padrão ouro na avaliação de doenças mamárias, mas é necessário estar associada à avaliação médica e complementada com outros exames, como ultrassonografia.
 
Tratamento
Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou terapia alvo podem integrar o protocolo de tratamento do câncer de mama, que é individualizado.
 
No Hospital Amaral Carvalho, as pacientes recebem também acompanhamento especializado e avaliação para reconstrução mamária. O serviço é pioneiro no interior paulista para realização das técnicas de oncoplastia a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e também um dos primeiros a sediar o curso de especialização na área, com chancela da Sociedade Brasileira de Mastologia.
 
A Instituição mantém o Pró-Mama, Programa de Prevenção do Câncer de Mama, para esclarecimento de dúvidas e realização de exames com pedido médico da rede básica de saúde, para mulheres que residem em Jaú.
 
Também disponibiliza o Hospital da Mulher com toda a estrutura adequada ao tratamento de câncer de mama de excelência a mulheres da região, encaminhadas através da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), do Estado de São Paulo.
 
Ariane Urbanetto
 
 
Fonte: Amaral Carvalho
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil em 2021. Esse, que é o tipo mais frequente entre as mulheres de todo o País, exceto pelos casos de pele não melanoma e, embora seja raro, pode acometer homens, tem como sintoma mais comum o nódulo palpável.
  
O crescimento desordenado das células que pode provocar tumores na mama será o responsável por mais de 18 mil mortes neste ano, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer, do Inca. No entanto, o isolamento causado por conta da pandemia da Covid-19 e o receio da contaminação fizeram com que muitas pessoas deixassem de ir às unidades de saúde para exames de rotina ou atendimento médico, prejudicando o diagnóstico precoce. De acordo com dados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital Amaral Carvalho, foram registrados 177 novos casos de câncer de mama em estágio avançado em 2020, aumento proporcional de 4,9% em relação a 2019.
 
Sem um fator único de risco, esse tipo de câncer pode estar relacionado a questões genéticas, como mutação de alguns genes, ou hereditariedade, quando há casos de câncer de ovário na família, por exemplo.
 
 
Fatores de risco
A idade é um dos fatores de risco mais importantes: cerca de quatro a cada cinco casos ocorrem a partir dos 50 anos, conforme dados do Inca. Obesidade, sedentarismo, menopausa tardia e frequente exposição a radiações ionizantes são outras possíveis causas.
 
Com vários subtipos, o câncer de mama pode evoluir de diferentes formas, a depender das características de cada tumor. Em alguns casos, tem desenvolvimento rápido, em outros, pode crescer lentamente.
 
Sintomas
Os sintomas também variam de acordo com o tipo de tumor, mas nódulos palpáveis fixos e, geralmente, indolores, são a principal manifestação da doença. Outras alterações como pele da mama avermelhada, retraída ou semelhante à de uma casca de laranja; mudanças no bico do peito (mamilo); inchaço ou assimetria das mamas; secreções e nódulos nas axilas ou no pescoço que não somem também são sinais de alerta.
 
Ter algum desses sintomas não significa ter câncer. Existem inúmeras outras doenças de mama que podem provocar esses sinais e que são simples de tratar. Por isso, o acompanhamento médico de rotina é muito importante.
 
As mulheres devem observar suas mamas sempre que possível e no momento mais adequado (no banho, ao trocar de roupa) para notar qualquer mudança. Quando as alterações permanecem, é importante procurar um posto de saúde ou atendimento médico especializado para avaliação mais detalhada.
 
Prevenção
Para prevenir o câncer de mama, é recomendado manter hábitos saudáveis como a prática de atividade física e alimentação equilibrada. O aleitamento também contribui para evitar a doença: amamentar pelo tempo máximo possível é um importante fator de proteção.
 
Evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal, também é uma forma de prevenção desse tipo de câncer.
 
Como na maioria dos casos oncológicos, o diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura e da realização de procedimentos menos invasivos. Ferramentas importantes para a detecção em fase inicial são os exames de rastreamento, que devem ser solicitados pelo médico, quando necessário.
 
A mamografia é o exame de imagem considerado padrão ouro na avaliação de doenças mamárias, mas é necessário estar associada à avaliação médica e complementada com outros exames, como ultrassonografia.
 
Tratamento
Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou terapia alvo podem integrar o protocolo de tratamento do câncer de mama, que é individualizado.
 
No Hospital Amaral Carvalho, as pacientes recebem também acompanhamento especializado e avaliação para reconstrução mamária. O serviço é pioneiro no interior paulista para realização das técnicas de oncoplastia a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e também um dos primeiros a sediar o curso de especialização na área, com chancela da Sociedade Brasileira de Mastologia.
 
A Instituição mantém o Pró-Mama, Programa de Prevenção do Câncer de Mama, para esclarecimento de dúvidas e realização de exames com pedido médico da rede básica de saúde, para mulheres que residem em Jaú.
 
Também disponibiliza o Hospital da Mulher com toda a estrutura adequada ao tratamento de câncer de mama de excelência a mulheres da região, encaminhadas através da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), do Estado de São Paulo.
 
Ariane Urbanetto
 
 
Fonte: Amaral Carvalho