Câncer de pâncreas: dor nas costas poderia ser um sinal

Câncer de pâncreas: dor nas costas poderia ser um sinal

Incômodo pode aparecer na região lombar, mas nunca é associado a um tumor 

O câncer de pâncreas responde por volta de 2% de todos os tipos de tumores diagnosticados e por 4% do total de mortes causadas pela doença no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Esse tipo de tumor é mais comum em homens, normalmente acima dos 55 anos.

Um problema importante em relação ao câncer de pâncreas é que ele não costuma apresentar sintomas específicos, portanto é mais complicado identificar este tipo de tumor. 

Isso dificulta o diagnóstico em estágios precoces, algo que limita as opções de tratamento.


Câncer de pâncreas e dor nas costas 

Uma dor nas costas pode estar associada ao câncer de pâncreas, geralmente na região lombar, mas ninguém imagina a relação.

“Com uma dor assim, é muito comum a pessoa ir ao ortopedista, que pede exames da coluna, assim como em outros especialistas que pedem ultrassom de abdome quando há dor abdominal. Mas estes exames, muitas das vezes, mostram outras alterações benignas da coluna ou não exibem o pâncreas inteiro, atrasando o diagnóstico”, explica o Dr. Felipe Coimbra, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo.

“Por vezes, a dor persiste e até um psiquiatra é consultado. Por isso que, nesses casos, ter alta suspeição e conhecer os princípios básicos do diagnóstico dos tumores é fundamental”, complementa o especialista.

Claro, uma dor nas costas não significa que você tem câncer, mas é interessante marcar uma consulta se o incômodo persistir.


Sinais e sintomas do câncer de pâncreas

Confira os sinais e sintomas que podem estar relacionados a um câncer de pâncreas:

•    Icterícia (cor amarelada de pele e mucosas)
•    Urina escura e fezes de cor clara
•    Dor no abdome ou na lombar
•    Emagrecimento sem causa aparente
•    Sensação de empachamento
•    Náusea, vômito ou indigestão
•    Cansaço
•    Perda de apetite
•    Aparecimento repentino de diabetes


Fatores de risco

Conheça os principais para o câncer de pâncreas:

•    Fumo: é o grande fator de risco para o câncer de pâncreas (e vários outros). Há relação direta entre o número de cigarros consumidos e a incidência do tumor – fumantes têm risco aumentado em 2 a 6 vezes em relação a não fumantes.
•    Obesidade: estar muito acima do peso aumenta o risco de desenvolver câncer de pâncreas em 20%.
•    Idade: a doença é mais comum em pessoas com mais de 55 anos.
•    Diabetes tipo 2: pessoas com longo histórico da doença também apresentam risco aumentado.
•    Pancreatite crônica: a inflamação crônica do pâncreas também é associada ao maior risco de câncer, especialmente em fumantes.
•    Histórico familiar de câncer de pâncreas ou de pancreatite hereditária causada por mutações no gene PRSSI.
•    Síndromes familiais de câncer: mutações genéticas hereditárias respondem por até 10% dos casos de câncer de pâncreas, entre elas as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que causam a síndrome familial de mama e ovário, e a síndrome de Lynch, causada por mutações nos genes MLH1 e MSH2. Nesses casos, paciente e família devem ser acompanhados regularmente por equipe de oncogenética.

Fonte: A.C Camargo

Incômodo pode aparecer na região lombar, mas nunca é associado a um tumor 

O câncer de pâncreas responde por volta de 2% de todos os tipos de tumores diagnosticados e por 4% do total de mortes causadas pela doença no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Esse tipo de tumor é mais comum em homens, normalmente acima dos 55 anos.

Um problema importante em relação ao câncer de pâncreas é que ele não costuma apresentar sintomas específicos, portanto é mais complicado identificar este tipo de tumor. 

Isso dificulta o diagnóstico em estágios precoces, algo que limita as opções de tratamento.


Câncer de pâncreas e dor nas costas 

Uma dor nas costas pode estar associada ao câncer de pâncreas, geralmente na região lombar, mas ninguém imagina a relação.

“Com uma dor assim, é muito comum a pessoa ir ao ortopedista, que pede exames da coluna, assim como em outros especialistas que pedem ultrassom de abdome quando há dor abdominal. Mas estes exames, muitas das vezes, mostram outras alterações benignas da coluna ou não exibem o pâncreas inteiro, atrasando o diagnóstico”, explica o Dr. Felipe Coimbra, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo.

“Por vezes, a dor persiste e até um psiquiatra é consultado. Por isso que, nesses casos, ter alta suspeição e conhecer os princípios básicos do diagnóstico dos tumores é fundamental”, complementa o especialista.

Claro, uma dor nas costas não significa que você tem câncer, mas é interessante marcar uma consulta se o incômodo persistir.


Sinais e sintomas do câncer de pâncreas

Confira os sinais e sintomas que podem estar relacionados a um câncer de pâncreas:

•    Icterícia (cor amarelada de pele e mucosas)
•    Urina escura e fezes de cor clara
•    Dor no abdome ou na lombar
•    Emagrecimento sem causa aparente
•    Sensação de empachamento
•    Náusea, vômito ou indigestão
•    Cansaço
•    Perda de apetite
•    Aparecimento repentino de diabetes


Fatores de risco

Conheça os principais para o câncer de pâncreas:

•    Fumo: é o grande fator de risco para o câncer de pâncreas (e vários outros). Há relação direta entre o número de cigarros consumidos e a incidência do tumor – fumantes têm risco aumentado em 2 a 6 vezes em relação a não fumantes.
•    Obesidade: estar muito acima do peso aumenta o risco de desenvolver câncer de pâncreas em 20%.
•    Idade: a doença é mais comum em pessoas com mais de 55 anos.
•    Diabetes tipo 2: pessoas com longo histórico da doença também apresentam risco aumentado.
•    Pancreatite crônica: a inflamação crônica do pâncreas também é associada ao maior risco de câncer, especialmente em fumantes.
•    Histórico familiar de câncer de pâncreas ou de pancreatite hereditária causada por mutações no gene PRSSI.
•    Síndromes familiais de câncer: mutações genéticas hereditárias respondem por até 10% dos casos de câncer de pâncreas, entre elas as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que causam a síndrome familial de mama e ovário, e a síndrome de Lynch, causada por mutações nos genes MLH1 e MSH2. Nesses casos, paciente e família devem ser acompanhados regularmente por equipe de oncogenética.

Fonte: A.C Camargo