Malefícios do tabaco são alertados pelo Instituto Mário Penna
O tabagismo está entre as principais causas de doenças oncológicas, principalmente o câncer de pulmão, de esôfago e de bexiga. Também associado a doenças cardiovasculares, o hábito é a maior causa evitável de adoecimento e mortes precoces, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Caso a tendência atual continue, em 2030 o tabaco matará cerca de 8 milhões de pessoas por ano. Diante disso, o Instituto Mário Penna alerta para os riscos do uso do cigarro e apoia o Dia Mundial sem Tabaco, que é celebrado em 31 de maio.
Esse dia foi criado em 1987 pela OMS para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil avançou no combate ao tabagismo. Entre 2006 e 2014, a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 14,7%. Em 1989, o índice chegava a 34,8%. No entanto, ainda estamos longe do ideal e os brasileiros precisam fumar menos.
De acordo com o Coordenador de Cirurgia Torácica do Instituto Mário Penna, Rodrigo Veloso, o consumo de derivados do tabaco é responsável pela grande maioria dos casos de câncer de pulmão diagnosticados. “O câncer de pulmão ainda é considerado um dos mais comuns de todos os tumores malignos, sendo o tipo de câncer responsável pelo maior número de mortes. A cada ano são registrados no mundo 2% de aumento no número de casos da doença”, afirma.
O câncer de pulmão, conforme Veloso, quando apresenta sintomas, muitas vezes já está localmente avançado. Com isso, seu tratamento se torna mais complexo. Tosse persistente, hemoptise (expectoração com sangue), dor torácica, dispneia (falta de ar) e perda ponderal são sintomas que levantam a suspeita de doenças do pulmão.
“A melhor forma de fazer o diagnóstico de câncer de pulmão, se é que existe uma melhor, seria o achado ocasional de um nódulo pulmonar (ou lesão pulmonar). É fundamental o rastreamento da doença com tomografia de tórax com baixa dosagem de radiação nos tabagistas com mais de 55 anos de idade”, explica o cirurgião.
Rodrigo Veloso ressalta que para evitar o câncer de pulmão é preciso que as pessoas mudem de atitude. “Evitar o tabagismo, buscar uma vida mais saudável e mais ativa, com a prática de esporte, também são bons aliados. Por fim, realizar consultas médicas regulares, com a participação em programas de check-up oncológico é outro caminho.”
Sobre o Instituto Mario Penna
O Instituto Mário Penna é uma instituição filantrópica hospitalar que trata o câncer, composta pelos Hospitais Mário Penna e Luxemburgo, a Casa de Apoio Beatriz Ferraz e o Núcleo de Pesquisas. É classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), e é referência nacional em pesquisa, ensino, prevenção e tratamento do câncer. O IMP prioriza o atendimento via SUS e responde por cerca de 70% dos novos casos de câncer da Região Metropolitana de Belo Horizonte e mais de 20% do total de novos casos em todo o estado de Minas Gerais.
Fonte: Mario Penna
O tabagismo está entre as principais causas de doenças oncológicas, principalmente o câncer de pulmão, de esôfago e de bexiga. Também associado a doenças cardiovasculares, o hábito é a maior causa evitável de adoecimento e mortes precoces, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Caso a tendência atual continue, em 2030 o tabaco matará cerca de 8 milhões de pessoas por ano. Diante disso, o Instituto Mário Penna alerta para os riscos do uso do cigarro e apoia o Dia Mundial sem Tabaco, que é celebrado em 31 de maio.
Esse dia foi criado em 1987 pela OMS para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil avançou no combate ao tabagismo. Entre 2006 e 2014, a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 14,7%. Em 1989, o índice chegava a 34,8%. No entanto, ainda estamos longe do ideal e os brasileiros precisam fumar menos.
De acordo com o Coordenador de Cirurgia Torácica do Instituto Mário Penna, Rodrigo Veloso, o consumo de derivados do tabaco é responsável pela grande maioria dos casos de câncer de pulmão diagnosticados. “O câncer de pulmão ainda é considerado um dos mais comuns de todos os tumores malignos, sendo o tipo de câncer responsável pelo maior número de mortes. A cada ano são registrados no mundo 2% de aumento no número de casos da doença”, afirma.
O câncer de pulmão, conforme Veloso, quando apresenta sintomas, muitas vezes já está localmente avançado. Com isso, seu tratamento se torna mais complexo. Tosse persistente, hemoptise (expectoração com sangue), dor torácica, dispneia (falta de ar) e perda ponderal são sintomas que levantam a suspeita de doenças do pulmão.
“A melhor forma de fazer o diagnóstico de câncer de pulmão, se é que existe uma melhor, seria o achado ocasional de um nódulo pulmonar (ou lesão pulmonar). É fundamental o rastreamento da doença com tomografia de tórax com baixa dosagem de radiação nos tabagistas com mais de 55 anos de idade”, explica o cirurgião.
Rodrigo Veloso ressalta que para evitar o câncer de pulmão é preciso que as pessoas mudem de atitude. “Evitar o tabagismo, buscar uma vida mais saudável e mais ativa, com a prática de esporte, também são bons aliados. Por fim, realizar consultas médicas regulares, com a participação em programas de check-up oncológico é outro caminho.”
Sobre o Instituto Mario Penna
O Instituto Mário Penna é uma instituição filantrópica hospitalar que trata o câncer, composta pelos Hospitais Mário Penna e Luxemburgo, a Casa de Apoio Beatriz Ferraz e o Núcleo de Pesquisas. É classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), e é referência nacional em pesquisa, ensino, prevenção e tratamento do câncer. O IMP prioriza o atendimento via SUS e responde por cerca de 70% dos novos casos de câncer da Região Metropolitana de Belo Horizonte e mais de 20% do total de novos casos em todo o estado de Minas Gerais.
Fonte: Mario Penna