Prevenção como garantia

Prevenção como garantia

O diagnóstico precoce aumenta substancialmente as chances de cura dos pacientes com Câncer. Conscientização sobre hábitos saudáveis e exames profiláticos é essencial

As estratégias de prevenção e dedetecção do câncer são o caminho apontado por especialistas para um sistema de saúde mais eficiente, que consiga diagnosticar o câncer ainda em estágio inicial e, com isso, além de gerar menos custos, dê uma perspectiva de cura maior ao paciente. O oncologista clínico Rafael Kaliks, diretor Cientí- fico do Instituto Oncoguia, explica que duas estratégias sãoimportantes para a prevenção do câncer. A primeira delas são todas as ações colocadas em prática com o objetivo de evitar o surgimento da doença.Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) e incentivo do uso de preservativo durante a relação sexual são algumas.

“Num país com recursos limitados, como o Brasil, seria extremamente importante que investíssemos em estratégias de conscientização”, observa. Na avaliação dele, falta uma política nacional de combate ao câncer mais consistente. O sedentarismo e a obesidade são dois fatores de risco que devem gerar novos casos da doença nos próximos anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço das mortes por câncer no mundo é causado por cinco comportamentos e dietas de risco: excesso de peso; baixo consumo de frutas e vegetais; falta de atividade física; uso de álcool; e uso de tabaco.

A prevenção secundária, por sua vez, tem como objetivo detectar precocemente a doença por meio de exames de rotina. A mortalidade pode reduzir até 90% em alguns tipos da doença se for descoberta no estágio inicial. Segundo Gilberto Amorim, coordenador Nacional de Oncologia Mamária no grupo Oncologia D´Or, o diagnóstico precoce pode significar a diferença entre morrer ou viver. O caminho para que a descoberta ocorra o quanto antes varia de acordo com a neoplasia. No caso do câncer de mama, por exemplo, é importante haver serviços de diagnóstico para garantir mamografia às mulheres entre 50 e 69 anos, orientação do Ministério da Saúde.

Espera

“A falta de um plano adequado de prevenção e de priorização da pessoa que tenha algum sinal ou sintoma de câncer está fazendo com que o paciente que depende do SUS sofra muito mais”, lamenta a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. “Se conseguíssemos melhorar tudo o que está no começo, talvez não precisássemos demais quimioterapia e não teríamos tantos pacientes descobrindo a doença já numa fase avançada.”

Sandro Martins, coordenador geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, acredita que a Lei dos 60 Dias ajudará a pasta a identificar quais são os gargalos do sistema. “Nós estamos conhecendo cada vez mais profundamente as dificuldades que as pessoas nos diversos lugares do país estão tendo para ter acesso a esse tratamento inicial”, afirma.

Segundo o Ministério da Saúde, dos pacientes em tratamento hoje, cerca de 60% estão dentro do cronograma definido pela Lei dos 60 Dias. Em nota, a pasta informou que isso depende da organização dos fluxos de atenção nos estados e municípios, e que tem ampliado junto aos gestores locais os serviços de diagnóstico e de tratamento, com o objetivo dar maior agilidade ao atendimento.

Fonte: Correio Braziliense

O diagnóstico precoce aumenta substancialmente as chances de cura dos pacientes com Câncer. Conscientização sobre hábitos saudáveis e exames profiláticos é essencial

As estratégias de prevenção e dedetecção do câncer são o caminho apontado por especialistas para um sistema de saúde mais eficiente, que consiga diagnosticar o câncer ainda em estágio inicial e, com isso, além de gerar menos custos, dê uma perspectiva de cura maior ao paciente. O oncologista clínico Rafael Kaliks, diretor Cientí- fico do Instituto Oncoguia, explica que duas estratégias sãoimportantes para a prevenção do câncer. A primeira delas são todas as ações colocadas em prática com o objetivo de evitar o surgimento da doença.Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) e incentivo do uso de preservativo durante a relação sexual são algumas.

“Num país com recursos limitados, como o Brasil, seria extremamente importante que investíssemos em estratégias de conscientização”, observa. Na avaliação dele, falta uma política nacional de combate ao câncer mais consistente. O sedentarismo e a obesidade são dois fatores de risco que devem gerar novos casos da doença nos próximos anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço das mortes por câncer no mundo é causado por cinco comportamentos e dietas de risco: excesso de peso; baixo consumo de frutas e vegetais; falta de atividade física; uso de álcool; e uso de tabaco.

A prevenção secundária, por sua vez, tem como objetivo detectar precocemente a doença por meio de exames de rotina. A mortalidade pode reduzir até 90% em alguns tipos da doença se for descoberta no estágio inicial. Segundo Gilberto Amorim, coordenador Nacional de Oncologia Mamária no grupo Oncologia D´Or, o diagnóstico precoce pode significar a diferença entre morrer ou viver. O caminho para que a descoberta ocorra o quanto antes varia de acordo com a neoplasia. No caso do câncer de mama, por exemplo, é importante haver serviços de diagnóstico para garantir mamografia às mulheres entre 50 e 69 anos, orientação do Ministério da Saúde.

Espera

“A falta de um plano adequado de prevenção e de priorização da pessoa que tenha algum sinal ou sintoma de câncer está fazendo com que o paciente que depende do SUS sofra muito mais”, lamenta a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. “Se conseguíssemos melhorar tudo o que está no começo, talvez não precisássemos demais quimioterapia e não teríamos tantos pacientes descobrindo a doença já numa fase avançada.”

Sandro Martins, coordenador geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, acredita que a Lei dos 60 Dias ajudará a pasta a identificar quais são os gargalos do sistema. “Nós estamos conhecendo cada vez mais profundamente as dificuldades que as pessoas nos diversos lugares do país estão tendo para ter acesso a esse tratamento inicial”, afirma.

Segundo o Ministério da Saúde, dos pacientes em tratamento hoje, cerca de 60% estão dentro do cronograma definido pela Lei dos 60 Dias. Em nota, a pasta informou que isso depende da organização dos fluxos de atenção nos estados e municípios, e que tem ampliado junto aos gestores locais os serviços de diagnóstico e de tratamento, com o objetivo dar maior agilidade ao atendimento.

Fonte: Correio Braziliense